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Terceiro concurso para construção do pavilhão desportivo de Pernes

Não houve adjudicação no segundo procedimento porque propostas não cumpriam os requisitos

O segundo concurso público lançado pela Câmara de Santarém com vista à construção do pavilhão desportivo da Escola D. Manuel I, em Pernes, não produziu efeito, já que as duas propostas que chegaram à autarquia foram acima do valor base indicado, que era de dois milhões de euros.

Face a esse impasse, o município vai lançar novo procedimento, com o valor base revisto em alta, subindo para 2,249 milhões de euros, na tentativa de encontrar concorrentes interessados. Caso o terceiro concurso também não seja conclusivo, a autarquia pondera adjudicar a obra por ajuste directo, disse o presidente da câmara, Ricardo Gonçalves, na última reunião de câmara.

Recorde-se que a Câmara de Santarém lançou este ano um procedimento para contrair um empréstimo num valor até 1,5 milhões de euros para financiar a construção do Pavilhão Desportivo da E.B. 2,3 de Pernes. No entanto esse montante já está longe de satisfazer as necessidades e Ricardo Gonçalves diz que vai procurar estender o valor do empréstimo e também tentar obter fundos da União Europeia, dado que vai entrar em vigor um novo quadro comunitário de apoio e vêm também aí muitos milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Durante o debate desse ponto o vereador socialista Manuel Afonso questionou a localização do novo pavilhão, dentro do recinto escolar, referindo que irá roubar espaço à zona de recreio. O autarca disse ter sido alertado para essa situação pelo novo presidente da Junta de Pernes, Raúl Violante, que terá sugerido a existência de um terreno contíguo mais adequado e que até é propriedade do município. A bancada socialista pediu, por isso, que esses dados fossem ponderados.

O presidente da câmara disse estar disponível para reunir com os órgãos autárquicos de Pernes, para prestar esclarecimentos sobre o assunto, e, tal como a vice-presidente Inês Barroso, reforçou que a localização escolhida é considerada a melhor em termos técnicos. Acrescentaram que a zona de recreio da escola ficará ainda com muito espaço e consideraram que o projecto não pode ser protelado por mais tempo. “Pensámos noutras opções, mas esta foi a solução escolhida do ponto de vista técnico, até quanto às características do solo”, disse Inês Barroso.

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