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Crispação política na freguesia da Barrosa sem tréguas
Ana Margarida Fonseca iniciou o mandato como presidente da Assembleia de Freguesia da Barrosa fotoDR

Crispação política na freguesia da Barrosa sem tréguas

Sem mesa da assembleia de freguesia nem consenso, a freguesia do concelho de Benavente continua envolta num ambiente de polémica e indefinição política e há quem peça novas eleições.  

A freguesia da Barrosa está envolvida num impasse político, depois de a última sessão da assembleia de freguesia, realizada a 21 de Dezembro, ter terminado em clima de crispação e sem consenso entre os eleitos sobre quem deve assumir os lugares da mesa da assembleia. O PS ganhou as eleições mas não tem maioria absoluta na assembleia de freguesia, que é composta por 3 eleitos socialistas, 3 do PSD e 1 da CDU:

As duas propostas apresentadas pelo PS para composição da mesa da assembleia foram chumbadas. Este imbróglio político e administrativo decorre da renúncia ao mandato, a 29 de Novembro, do presidente de junta eleito dois meses antes, Nuno Gaspar, que foi substituído por Ana Margarida Fonseca, até então presidente da assembleia de freguesia.

Na sessão de 21 de Dezembro, a proposta A para a mesa da assembleia de freguesia, com uma lista composta por Patrícia Mateus, Carlos Sousa e Patrícia Nunes, e a proposta B, composta por Patrícia Mateus, Carlos Sousa e Mara Pereira, foram chumbadas, com quatro votos contra, dois a favor e um em branco. O eleito Carlos Sousa, do PSD, não esteve presente na reunião e desconhecia as propostas.

Segundo a concelhia do PSD de Benavente, houve uma reunião informal entre eleitos, no dia anterior à sessão da assembleia de freguesia, mas nunca foi falada a solução de Carlos Sousa integrar as propostas para constituição da mesa. “Não encontramos palavras para adjectivar a atitude da eleita Ana Margarida Fonseca”, escreve a concelhia do PSD. Por sua vez, a socialista Ana Margarida Fonseca justificou a inclusão do nome de Carlos Sousa, dizendo que a lei o permite.

Os sociais-democratas referem ainda que “todas as freguesias do concelho já têm os orçamentos para 2022 aprovados’’, à excepção da Barrosa que “lamentavelmente anda a perder tempo com um problema provocado pelos eleitos do Partido Socialista que parecem não ter vontade de o resolver”.

No final da sessão da assembleia de freguesia, eleitos e populares que assistiram à mesma envolveram-se numa troca de galhardetes e acusações. Recorde-se que alguns populares da freguesia são da opinião que devem ser realizadas eleições antecipadas para solucionar o impasse, tendo expressado essa vontade em reunião da Câmara de Benavente e Assembleia Municipal de Benavente.

Quarta da lista do PS é a presidente da junta

O socialista Nuno Gaspar renunciou ao cargo de presidente da Junta da Barrosa em Novembro, seguindo-se a renúncia da secretária (terceira na lista do PS), Sónia Faria. De acordo com a concelhia do PS de Benavente, os motivos para a demissão de Nuno Gaspar são “pessoais e profissionais”, contrariando o que fontes relataram a O MIRANTE alegados desentendimentos com a anterior presidente e actual tesoureira da junta de freguesia, Fátima Machacaz.

Com essas renúncias, Ana Margarida Fonseca, quarta da lista do PS, assumiu a presidência da junta, já que Fátima Machacaz, anterior presidente da junta, não pode assumir esse cargo devido à lei de limitação dos mandatos.

Crispação política na freguesia da Barrosa sem tréguas

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