Serviços de saúde de Almeirim só têm viaturas em condições graças às ofertas da câmara
O município ofereceu mais uma viatura aos serviços de saúde. Nos últimos dois anos a Câmara de Almeirim já entregou três viaturas para serviços essenciais, sendo a mais recente para a Unidade de Cuidados na Comunidade, que ia tratar quem não pode sair de casa num carro com perto de um milhão de quilómetros.
Não fosse a Câmara de Almeirim e a Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Almeirim ou não funcionava ou trabalhava com muitas limitações em viaturas a caírem de podre. Veículos com dezenas de anos estavam ao serviço sem as mínimas condições para levarem os cuidados de saúde a quem não pode sair de casa por estar acamado, ou porque sua situação clínica não o permite, ou por não ter condições de se deslocar, perante a indiferença do Governo. Na antevéspera de Natal o município entregou as chaves de uma carrinha nova de nove lugares. Mas esta não é a primeira. No ano passado a autarquia já tinha dado uma viatura à mesma unidade e em 2019 tinha oferecido outra à Unidade de Saúde Familiar.
A carrinha agora oferecida custou perto de 29 mil euros aos cofres municipais quando a responsabilidade era do Ministério da Saúde e substitui a que estava ao serviço e que tinha um quarto de século e quase um milhão de quilómetros. As chaves da viatura foram entregues à unidade com a presença do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que reconheceu a importância da oferta da autarquia perante um parque automóvel envelhecido do Estado. Luís Pisco reconheceu que existem muitas viaturas muito envelhecidas, destacando a boa colaboração com as autarquias para ultrapassar as dificuldades.
O presidente da câmara diz que esta é mais uma das medidas de reforço dos serviços que tem vindo a implementar para que estes tenham as melhores condições para funcionarem. Pedro Ribeiro recordou que nos últimos anos o município requalificou todas as extensões de saúde, acrescentando que algumas estavam encerradas por falta de médico, como a de Marianos, que não funcionava há oito anos e a da freguesia de Raposa. Neste momento já é possível ter as extensões com atendimento aos utentes, também fruto da viatura oferecida pelo município que transporta médicos, enfermeiros e administrativos.