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PCP quer informações do Governo sobre dispensa de trabalhadores na Tupperware
Empresa emprega famílias inteiras na unidade de Montalvo

PCP quer informações do Governo sobre dispensa de trabalhadores na Tupperware

O grupo parlamentar do PCP pediu esclarecimentos ao ministro da Economia sobre a situação que se vive na fábrica da Tupperware em Montalvo, Constância, com dispensa de trabalhadores do quadro.

O grupo parlamentar do PCP pediu esclarecimentos ao Governo sobre a situação que se vive na fábrica da Tupperware em Montalvo, Constância, com dispensa de trabalhadores do quadro. Os deputados comunistas Alfredo Maia e Bruno Dias mencionam notícias que referem a possibilidade de dispensa de trabalhadores da Tupperware, com os quais a empresa estará a tentar chegar a acordo de rescisão, a que se somam os mais de cem trabalhadores temporários despedidos em Setembro, e perguntam ao ministro da Economia “que avaliação faz o Governo da situação descrita?”. Perguntam também “que medidas tomará o Governo para travar os referidos despedimentos, garantindo os postos de trabalho em causa?”.
“A Tupperware é uma multinacional com sede no EUA e fábricas em vários pontos do mundo. Em Portugal, a fábrica possui uma unidade em Montalvo, Constância, há mais de 40 anos, sendo a maior unidade fabril da empresa na Europa, onde trabalham famílias inteiras, tendo uma importância acrescida em todo o concelho”, referem os comunistas.
No final de Novembro, o MIRANTE noticiou que a fábrica da Tupperware em Montalvo, uma das maiores empregadoras do concelho de Constância, estava a propor a rescisão dos contratos a trabalhadores do quadro, numa medida de emagrecimento de custos decorrente da crise de encomendas que a multinacional estará a atravessar. O nosso jornal contactou a Tupperware para tentar obter informações e esclarecimentos adicionais por parte da administração da fábrica, mas a mesma não se mostrou disponível. Já o presidente da Câmara de Constância, Sérgio Oliveira, disse ao nosso jornal que o município tem acompanhado a situação com preocupação e vai continuar a acompanhar, “pois são 200 postos de trabalhos (directos) que estão em questão e famílias inteiras que trabalham nesta empresa”.
O autarca de Constância acrescentou que, de acordo com as informações dos responsáveis da empresa, nada aponta para o encerramento fábrica. “A informação que nos foi transmitida foi de que seriam dispensadas entre 8 a 12 trabalhadores. Estamos solidários com os trabalhadores e dentro das competências e responsabilidades da câmara municipal procuraremos ajudar”, concluiu.
A CDU de Constância também já havia tomado posição pública sobre o assunto. “Não podemos aceitar que trabalhadores com 20, 30 ou mais anos de empresa sejam pressionados a aceitar a rescisão dos seus contratos de trabalho quando muitas vezes ainda têm uma vida activa, com anos de trabalho pela frente e compromissos financeiros inadiáveis”, considerou a coligação liderada pelo PCP.

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