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Ladrões atacam igrejas de Almeirim e Santarém para roubar metais

Em Benfica do Ribatejo os ladrões conseguiram levar dois sinos da torre da Igreja de Santa Marta. No concelho de Santarém roubaram um cofre pesado da Igreja de Pernes e tentaram entrar na Igreja de Santa Cruz na Ribeira de Santarém.

Os ladrões estão a atacar as igrejas para roubar metais, como o bronze dos sinos, e no concelho de Almeirim conseguiram levar os dois sinos da Igreja de Santa Marta, em Benfica do Ribatejo, que além do valor do metal tem um valor muito grande em termos patrimoniais e históricos. No concelho de Santarém, a robusta porta de entrada da igreja de Santa Cruz, na Ribeira de Santarém, impediu os assaltantes de entrarem, mas na igreja de Pernes os ladrões não só entraram como levaram um pesadíssimo cofre em ferro.
Não se sabe ao certo quando é que terão ocorrido os assaltos, mas terão sido entre a noite de quinta-feira e o dia de sábado. Em Benfica do Ribatejo deu-se pela falta dos dois sinos, um médio e um pequeno, quando no sábado de manhã foram para tocar os sinos para um funeral e viram que não estavam lá. Na quinta-feira à noite, 8 de Dezembro, o padre José Abílio Costa tinha passado pela igreja à beira da estrada, mas num sítio afastado da povoação, e reparou que os sinos ainda estavam na torre. Nesta localidade os ladrões roubaram também três tendas das instalações do grupo de escuteiros, junto ao templo.
Os sinos têm um valor histórico atendendo a que têm dois séculos e são símbolos da localidade. O roubo dos sinos ocorreu numa altura em que a paróquia ia avançar com obras de melhoramentos do templo, segundo revelou o padre José Abílio Costa. Em Pernes, os ladrões arrastaram o pesado cofre de ferro, com cerca de um metro de altura, pela igreja até ao exterior onde o carregaram numa viatura, o que demonstra não só o à-vontade que tiveram bem como a importância do material para correrem o risco de serem detectados.
Para a igreja, além do valor dos materiais é o valor patrimonial e histórico que está em causa. O vigário-geral da Diocese de Santarém, Aníbal Vieira, diz que o roubo dos sinos e do cofre representa um grande prejuízo para a igreja, não só monetário como patrimonial, para, segundo desabafa, o metal ser vendido ao desbarato aos receptadores de metais roubados.

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