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Executivo da Golegã esclarece abate de árvores no concelho

Executivo da Golegã esclarece abate de árvores no concelho

Na última reunião de câmara da Golegã predominou o tema do abate de árvores na Estrada Nacional 365, via que liga a vila à aldeia de Azinhaga.

O presidente da Câmara Municipal da Golegã, António Camilo, lançou para debate na reunião de câmara de 27 de Janeiro o tema do corte das árvores nas bermas da Estrada Nacional 365 que liga a vila de Golegã à aldeia de Azinhaga. O processo, que está a ser levado a cabo pela Infraestruturas de Portugal (IP), teve início no ano de 2020 e prevê o corte dos choupos-brancos que se encontram junto à via. Na tentativa de esclarecer os munícipes preocupados com a perda das árvores, o presidente solicitou o parecer do Chefe da Divisão de Obras Urbanismo e Ambiente, Acácio Nunes. O engenheiro civil começou por clarificar que o processo já se iniciou há mais de dois anos e que já foi feito um primeiro corte. Actualmente decorre o segundo momento do corte das árvores que, na sua maioria, apresentam sinais de podridão no interior do tronco e ramos.
A vereadora Ana Duque (PS) referiu que esta é uma situação que, embora seja da responsabilidade da IP, deve ser vigiada de perto pela autarquia por considerar que o corte esta a ‘ir muito além’ do necessário. A autarca relembrou que “as árvores são indispensáveis à biodiversidade do concelho” e acrescentou que tem recebido várias queixas, nomeadamente de agricultores. No final da sua intervenção, a vereadora questionou ainda o executivo sobre se os elementos naturais vão ser repostos no futuro. “Não queremos circular numa 365 completamente despida”, lamentou.
Diogo Rosa, vice-presidente do município ressalvou que a medida foi tomada para salvaguardar a segurança das pessoas dado o choupo-branco ser um tipo de árvore cujo interior apodrece facilmente. Por essa razão, o autarca recebeu diversos relatos de situações em que as árvores caíram para a estrada e danificaram carros. “A segurança das pessoas está em primeiro lugar”, afirmou. Diogo Rosa acrescentou ainda que o facto destas árvores serem cortadas não invalida que se regenerem.

Executivo da Golegã esclarece abate de árvores no concelho

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