Condutores voltam a desesperar com trânsito na Ponte da Chamusca
Trânsito na Ponte da Chamusca esteve condicionado durante a manhã de quinta-feira, 26 de Janeiro. Alguns utilizadores da travessia lamentam que todas as semanas cheguem atrasados ao trabalho por causa dos constrangimentos. Oposição no executivo volta a “atacar” maioria socialista.
O trânsito na Ponte Dr. João Joaquim Isidro dos Reis, vulgo Ponte da Chamusca, esteve mais uma vez condicionado durante a manhã de quinta-feira, 26 de Janeiro, causando filas de cerca de uma hora de espera. Alguns munícipes partilharam nas redes sociais a sua revolta por, mais uma vez, terem de esperar em cima do tabuleiro da ponte que a Guarda Nacional Republicana voltasse a colocar o trânsito a circular de forma regular. Alguns utilizadores da travessia, que liga o concelho da Chamusca à Golegã, afirmam ter estado mais de uma hora à espera na fila, lamentando que todas as semanas cheguem atrasados ao trabalho por causa dos constrangimentos.
Nas últimas sessões camarárias, a oposição à maioria socialista no executivo, presidido por Paulo Queimado, tem mostrado indignação e revolta pela forma “passiva” e pela “falta de estratégia” dos autarcas. Na reunião de 24 de Janeiro o assunto voltou à ordem do dia depois de Paulo Queimado ter dito que houve uma reunião com a Infraestruturas de Portugal (IP) onde foi apresentado um projecto alternativo que o município não considera viável por ser um “remendo” para o problema. Gisela Matias voltou ao ataque afirmando que a “Chamusca é uma terra de ninguém (…) é uma terra queimada”. Tiago Prestes completou afirmando que “a Chamusca vive num isolamento total”. Os dois autarcas da oposição colocaram a hipótese de, em breve, realizarem uma manifestação junto ao tabuleiro da ponte para se fazerem ouvir.
Recorde-se que nas primeiras três semanas de Janeiro decorreram trabalhos de reparação de estrada na Estrada Nacional 118, que ainda causaram mais dificuldades na circulação de automóveis naquela zona. A 3 de Janeiro as filas de carros chegaram a ter cerca de cinco quilómetros de distância e duraram o dia todo. Os militares da GNR voltaram a controlar a entrada e saída de veículos pesados no tabuleiro, razão principal para a ocorrência de congestionamentos, que tem como principal factor a falta de visibilidade em dias de maior nevoeiro.