As obras na Escola Secundária do Cartaxo estão a decorrer a bom ritmo e já há previsão de abertura da parte intervencionada. Jorge Tavares, director do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita, do qual a escola secundária faz parte, afirma a O MIRANTE que o prazo de conclusão da empreitada está previsto para antes do início do ano lectivo 2023/2024. O objectivo da intervenção, da responsabilidade do município, passa por melhorar as condições de segurança e conforto de toda a comunidade educativa, melhorando as infraestruturas que não apresentam condições adequadas.
A 15 de Março os alunos que estavam na parte ainda não intervencionada da escola voltaram às salas que sofreram obras no primeiro semestre. Centenas de alunos, por questões de logística de obra, têm sido distribuidos por várias escolas do agrupamento para continuarem a ter aulas e a cumprirem o plano curricular estipulado. Muitos vão permanecer nesta condição até à conclusão das obras.
A empreitada na escola secundária vem criar melhores condições para aprendizagem e ensino, e melhorar a eficácia energética e sustentabilidade dos edifícios. Vai ser dado particular ênfase às condições hidrotérmicas, acústicas, de qualidade do ar, de segurança e de acessibilidade. Recorde-se que a atribuição de fundos comunitários para a intervenção esteve em risco de se perder, uma vez que os concursos públicos ficaram desertos por mais do que uma ocasião. A obra acabou por avançar com um custo mais elevado, cerca de um milhão de euros, num investimento total de 2,8 milhões, sendo que o município assume o acréscimo da despesa e o Ministério da Educação paga 115.751,35 euros. Na altura, o presidente do município, João Heitor (PSD), lamentava o facto do valor da adjudicação ser mais caro do que se a empreitada tivesse sido adjudicada em anos anteriores quando os “custos de construção eram mais baixos”.