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A terceira vida do Festival Internacional de Cinema de Santarém
Da esquerda para a direita, o jovem realizador escalabitano Chico Noras, Rita Correia e Nuno Domingos

A terceira vida do Festival Internacional de Cinema de Santarém

O Festival Internacional de Cinema de Santarém regressa mais de três décadas depois, organizado pelo Cineclube de Santarém em parceria com a Câmara de Santarém, e vai decorrer de 24 a 28 de Maio.

O Festival Internacional de Cinema de Santarém vai regressar ao grande ecrã mais de três décadas depois, numa organização do Cineclube de Santarém em parceria com a Câmara de Santarém, que vai apoiar financeiramente o evento, no âmbito de um protocolo assinado sexta-feira, 24 de Março. O acordo prevê ainda que seja o Cineclube a fazer directamente a programação de cinema do Teatro Sá da Bandeira (TSB), propriedade do município.
O Festival Internacional de Cinema de Santarém (FICS), sobre temáticas agrícolas e ambientais, “foi o primeiro festival internacional do país”, disse o vereador da Cultura da Câmara de Santarém, Nuno Domingos. A sua primeira edição realizou-se em 1971 (antes do da Figueira da Foz e do de Tróia), tendo, “numa primeira vida”, durante 10 anos, como principal impulsionador o cinéfilo escalabitano Fernando Duarte e, “numa segunda vida”, entre 1985 e 1989, a Câmara de Santarém.
Rita Correia, presidente do Cineclube de Santarém, afirmou que a 16.ª edição do FICS, que vai decorrer de 24 a 28 de Maio no TSB e na Casa do Brasil, terá apenas cinco dias e não uma semana como era vontade do Cineclube, naquele que será “um ano zero” da “nova vida” do festival. Com a submissão de filmes a acontecer até 31 de Março, o Cineclube recebeu, até 24 de Março, 128 submissões de 28 países, estando já em processo “de pré-selecção para escolher o que de melhor” pode ser apresentado ao público, disse.
A programação vai contar com diferentes secções, competitivas (internacional e portuguesa) e não competitivas, como o evento “Foco”, com uma relação directa com a história do cinema, sobre um autor ou temática, onde serão exibidos filmes antigos, e a acção “Panorama”, com apresentação da produção contemporânea nacional e internacional.
Rita Correia apontou como “um dos pontos altos do festival” o “Cinema à Mesa”, na noite de sábado, 27 de Maio, no Refeitório do Seminário, com a exibição de um filme, seguido de uma refeição relacionada com a fita e preparada por um ‘chef’. O certame conta ainda com um serviço educativo, designado “Sementes e Rebentos”, que visa a formação de públicos, em torno da temática agrícola e ambiental, em “sessões pensadas para crianças e jovens”, envolvendo as escolas do concelho.

A terceira vida do Festival Internacional de Cinema de Santarém

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