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Festival Internacional de Cinema de Santarém mostra 32 filmes de 21 países

O Festival Internacional de Cinema de Santarém (FICS), dedicado às temáticas do território, regressa depois de um interregno de três décadas, mostrando, de 24 a 28 de Maio, 32 filmes oriundos de 21 países. Em comunicado, o FICS afirma que a competição portuguesa contará com os filmes “Luana”, de Tiago Melo Bento e Maria Simões, “Pastor Cósmico”, de Inês T. Alves, Mariana Pinho e Duarte Martins, “Boca Cava Terra”, de Luís Campos, “Terra que marca”, de Raúl Domingues, e “Um Nome para o que sou”, da realizadora Marta Pessoa.
Estão incluídos filmes de realizadores escalabitanos, como “Denegas”, de Pedro Mourinha, “TRANS((MISSÃO))”, de Miguel Canaverde, e “Tradições dum Povo”, de Paulo Antunes, sublinhando a organização que vários realizadores estarão presentes. Na competição internacional estarão presentes “imagens de quase todo o mundo, das florestas húmidas da América do Sul, passando pelas planícies holandesas até às montanhas do Nepal”, afirma o FICS, uma organização do Cineclube de Santarém com o apoio do município escalabitano.
A organização destaca a estreia internacional de “Là où l’herbe est plus verte”, de Coco Tassel, “sobre a perspectiva de um agricultor francês sobre o trabalho com a terra”, e de “Tending The Garden”, de Claire Weissbluth, “uma viagem ao longo de um ano na vida comunitária de três quintas familiares que cultivam canabis e alimentos em busca de um futuro regenerativo”. O programa inclui um jantar temático “Cinema à Mesa”, no antigo Refeitório Jesuíta do Museu Diocesano de Santarém, em que o chefe João Correia, do restaurante Dois Petiscos, vai criar um menu de degustação a partir do filme “Religo”, de Flora Pesenti, que será visionado antes da refeição. Na sessão de encerramento, organizada em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, será exibido o filme “Erupção Vulcânica dos Capelinhos, Ilha Do Faial (1958)”, de Raquel Soeiro de Brito, acompanhada com uma composição ao vivo pelo artista escalabitano Manuel Brito e a pianista Sílvia Mendonça.
Designando-se como “Um Festival da terra, pela Terra”, o FICS reivindica-se como “um dos festivais de cinema mais antigos de Portugal”, tendo surgido em 1971, com a exibição, até 1989, de cinema sobre as temáticas agrícola, rural e ambiental.

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