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Ponte da Chamusca fechou para obras sem aviso prévio

Ponte da Chamusca encerrou durante 12 horas em dois dias diferentes e teve circulação alternada durante quase uma semana. Condutores foram apanhados desprevenidos, sofreram constrangimentos e queixam-se da falta de aviso das entidades responsáveis.

A falta de divulgação por parte da Infraestruturas de Portugal (IP) e do município da Chamusca causou constrangimentos na Ponte da Chamusca, que esteve encerrada ao trânsito durante 12 horas, nos dias 24 e 29 de Maio, para trabalhos de pavimentação. O encerramento da ponte foi dado em primeira mão por O MIRANTE depois da vice-presidente do município, Cláudia Moreira, ter dito na reunião de câmara de 24 de Maio, a poucas horas do fecho do tabuleiro, que o corte ia acontecer.
O MIRANTE esteve a acompanhar as primeiras horas do encerramento da travessia que liga a Chamusca à Golegã e ouviu queixas de vários condutores que, na sua grande maioria, estavam a regressar do trabalho para casa. Um dos automobilistas precisava de atravessar o rio Tejo para a outra margem para continuar o seu trajecto até Oleiros, no município de Castelo Branco, vindo de Setúbal. “É um transtorno enorme. Não há avisos nenhuns. A Guarda Nacional Republicana não está aqui para nos informar do que se passa, assim como os funcionários que estão a realizar a intervenção também não nos dizem nada”, afirma, lamentando ainda o facto de não existir nenhum aviso na estrada sobre o corte da circulação. “Só nos apercebemos da situação mesmo em cima das barreiras. É triste”, frisou, acrescentando que até hoje nunca teve problemas neste trajecto.
O repórter de O MIRANTE falou com cerca de uma dezena de pessoas, quase todas elas vinham do lado de Abrantes, pela Estrada Nacional 118, e queriam atravessar a ponte para regressar a casa nos concelhos da Golegã e Torres Novas. Um dos utilizadores tinha abandonado o posto de trabalho às 21 horas, na Carregueira, e contava estar na Golegã às 21h15. Quando chegou ao tabuleiro ficou surpreendido com o aparato. “Vou ter de dar a volta por Constância, o que vai implicar fazer mais 40 quilómetros de estrada. As obras têm de ser feitas, mas a população devia ter sido avisada com antecedência para se precaver”, disse.
O MIRANTE solicitou esclarecimentos sobre o encerramento da ponte à Infraestruturas de Portugal através de email, mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta. No entanto, algum tempo depois da publicação da notícia de O MIRANTE a informar do corte a IP enviou-nos uma nota de imprensa sobre as intervenções no tabuleiro e respectivos condicionamentos.

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