uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Santarém apoia 73 projectos culturais com 200 mil euros em 2023

A verba aprovada na reunião de 14 de Julho, por unanimidade, destina--se a 13 projectos permanentes, no valor global de 130 mil euros, e a 60 pontuais/festivais, no total de 70 mil euros.

O executivo da Câmara de Santarém aprovou uma verba de 200 mil euros para 73 projectos de 46 agentes culturais do concelho, em 2023, tendo o vereador com o pelouro afirmado esperar no próximo ano “dar mais um bocadinho”. Nuno Domingos, vereador com o pelouro da Cultura, referiu, na reunião do executivo municipal, que o valor atribuído ficou bastante abaixo do valor global solicitado pelas associações e entidades que se candidataram ao Programa de Apoio ao Associativismo e Agentes Culturais (PAAAC), na ordem dos 627 mil euros, para um valor total dos projectos superior a um milhão de euros.
“De facto é uma discrepância muito grande. Temos de avaliar a possibilidade de no próximo ano dar mais um bocadinho”, afirmou o vereador eleito pelo PS e que detém o pelouro da Cultura no âmbito do acordo de governação pós-eleitoral assinado com a maioria social-democrata, reconhecendo que este ano o valor aumentou “um pouco” em relação a 2022. A verba aprovada na reunião de 14 de Julho, por unanimidade, destina-se a 13 projectos permanentes, no valor global de 130 mil euros, e a 60 pontuais/festivais, no total de 70 mil euros, disse.
Foram contemplados 30 projectos de cultura tradicional, 24 projectos transdisciplinares, 15 de música, 11 de dança, sete de teatro, três de pesquisa, investigação, documentação e arquivo e dois de artes plásticas. As candidaturas ao PAAAC abriram em 20 de Fevereiro, tendo os projectos sido avaliados por um júri, que fez a proposta colocada a votação. Segundo a decisão, metade da verba será paga aos agentes culturais no fim de Julho e os restantes 50% no final de Novembro.
Algumas associações têm apelado a uma revisão das datas do processo, referindo que a chegada das verbas já na segunda metade do ano obriga, por vezes, a refazer iniciativas programadas por incapacidade de antecipação dos valores por parte das colectividades.

Mais Notícias

    A carregar...