PCP critica esvaziamento de serviços nas Finanças de VFX
O Governo tem esvaziado de serviços a cidade de Vila Franca de Xira e esse é um rumo desastroso que não traz mais-valias para quem nela vive. A convicção é da comissão concelhia do Partido Comunista Português (PCP) que em comunicado emitido na terça-feira, 25 de Julho, critica a crescente redução de serviços na cidade e, em particular, a anunciada redução de serviços nas Finanças de Vila Franca de Xira.
“A repartição de Finanças de VFX vai passar a extensão da repartição de Alverca do Ribatejo, com o que isso implica na perda de serviços, autonomia e valências. Diz-nos a experiência que é o princípio do fim da mesma”, alerta o PCP.
No mesmo comunicado, os comunistas consideram que o esvaziamento de serviços da freguesia tem de ser travado e invertido. “É imperativo que a população do concelho conheça as desastrosas opções do PS e que se levante e lute para as travar. Fica ainda demonstrada, se dúvidas houvesse, que ter uma câmara e uma junta PS não garante que as necessidades da população sejam atendidas”, criticam.
Recorde-se que o recente anúncio da Autoridade Tributária (AT) de reduzir serviços nas Finanças de Vila Franca de Xira já tinha provocado queixas na última reunião de câmara, com o presidente do município a prometer falar com a AT para perceber o que se estava a passar. Para já o que é certo é que as Finanças da sede de concelho ficaram reduzidas a um mero balcão de pagamentos. “No concelho têm sido inúmeros os serviços encerrados ou diminuídos – balcões da Caixa Geral de Depósitos, serviços de saúde, serviços de justiça, serviços de defesa, CTT, serviços de transportes ou estabelecimentos de ensino”, lembra o PCP, chamando a atenção para a intenção governamental de quadruplicar a Linha do Norte entre Alhandra e Vila Franca de Xira, um projecto que, no entender do partido, vai arrasar com as duas localidades caso avance.
“O PS continua a apostar numa política de dispersão dos serviços municipais pela cidade, muitos deles em espaços altamente degradados e sem condições de trabalho adequadas, ao mesmo tempo que adia a aquisição do Vila Franca Centro e a oportunidade única de aí centralizar os serviços com as condições necessárias”, consideram os comunistas.