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PCP de Ourém critica medidas adoptadas na área da Saúde

Concelhia do partido contesta o fecho de unidades de saúde familiar em Ourém, a falta de médicos e de um serviço de urgência que funcione 24 horas, entre outras.

A comissão política de Ourém do Partido Comunista Português (PCP) considera que o estado da Saúde no concelho é dramática, lamentando a existência de mais de 20 mil utentes sem médico de família. A concelhia lamenta ainda o encerramento, a 1 de Junho, da Unidade de Saúde Familiar Auren, que corresponde ao anteriormente denominado Centro de Saúde de Ourém, o facto de alguns centros e extensões de saúde funcionarem a “meio gás”, com médicos duas ou três vezes por semana e apenas em algumas horas, e a falta de um serviço de urgência que funcione durante 24 horas.
“O Governo e autarquia apostam na criação de Unidades Locais de Saúde (ULS) como solução mágica para os problemas, quando na prática o poder decisório não dependerá das ULS mas sim dos ministérios da Saúde e Finanças e das políticas nacionais do Governo relativamente aos profissionais de saúde ou ao financiamento dos serviços públicos”, lê-se em nota de imprensa.
O PCP de Ourém afirma ainda que a solução não passa pela mudança para a ULS de Leiria nem pelos incentivos que a câmara municipal criou na tentativa de minorar a situação, nomeadamente com a entrada em vigor da ajuda financeira para médicos ou a implementação do projecto Bata Branca, que recorre a médicos reformados. “Em sequência da política do Governo faltam médicos e enfermeiros, encerram-se serviços de urgência, atrasam-se consultas e cirurgias, fecham-se centros e extensões de saúde e favorece-se o negócio privado da saúde, não só a nível do Orçamento Geral do Estado, mas porque devido à degradação da situação e falta de respostas locais a população é levada a procurar resposta nos privados”, vincam.

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