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Nova polémica com o padre José Luís Borga em Marinhais
No dia da Procissão das Velas o padre José Luís Borga teve um concerto no norte do país

Nova polémica com o padre José Luís Borga em Marinhais

O pároco de Marinhais fez-se substituir por um irmão, também sacerdote, na Procissão das Velas que se realizou na vila, após ter sido criticado nas redes sociais pela Comissão de Festas. Na mesma noite o padre José Luís Borga tinha na agenda um concerto no norte do país.

A Procissão das Velas em Marinhais, que decorreu na noite de sexta-feira, 29 de Setembro, deu que falar ao longo dessa semana e chegou a ser cancelada para ser substituída por uma Caminhada Iluminada pelo facto de o padre José Luís Borga, pároco local, ter um concerto em Penafiel nessa noite, confirmou o sacerdote a O MIRANTE. Entretanto, arranjou-se uma solução de recurso, com o mediático padre a fazer-se substituir na procissão por um irmão, igualmente padre.
“A indisponibilidade do senhor padre bem como inviabilidade, alternativas e falta de interesse” foram os motivos apontados pela Comissão de Festas de Marinhais 2024 para o anunciado cancelamento da procissão (que entretanto ficou sem efeito) e procura de alternativas por meio próprio que não deixassem os fiéis descontentes.
Na quinta-feira, 28 de Setembro, a comissão voltou à rede social Facebook para dar conta de que “após uma longa conversa houve remissão” por parte do pároco e o seu irmão, o padre João Maria Borga, iria assegurar a missa e a procissão em honra do padroeiro da terra, São Miguel Arcanjo. A Procissão das Velas saiu, assim, da Igreja Nova de Marinhais às 21h00 de sexta-feira, 29 de Setembro, sendo seguida de missa.
No Facebook da comissão de festas foram muitas as críticas ao pároco, que esteve debaixo de fogo no início do ano passado, como noticiou O MIRANTE, por dizer a uma paroquiana que queria baptizar o filho de três anos que “só procuramos os padres quando queremos festa”. Antes de terem sido nomeados pela Diocese de Santarém para as paróquias do concelho de Salvaterra de Magos, os dois sacerdotes, naturais de Torres Novas, estavam à frente das paróquias de Fazendas de Almeirim e Chamusca.

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