Médio Tejo vai gerir 121 milhões de euros de fundos europeus para investimentos
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo contratualizou com o Programa Regional Centro 2030 a gestão de um pacote financeiro de 121,6 milhões de euros para obras no seu território.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) contratualizou com a Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030 um pacote financeiro de fundos comunitários no valor de 121,6 milhões de euros, denominado Instrumento Territorial Integrado (ITI), para investimentos nos concelhos do Médio Tejo. “Este contrato representa um compromisso firme do Médio Tejo com o desenvolvimento e crescimento económico, social, sustentável, equitativo e inclusivo”, referiu o presidente da CIMT, Manuel Valamatos, na cerimónia de assinatura do Instrumento Territorial Integrado que decorreu no dia 8 de Abril em Tomar.
“Hoje, falamos do futuro, do trabalho que continuaremos a desenvolver em prol do nosso território, mas não podia deixar de fazer uma referência ao trabalho desenvolvido no passado, e mesmo no presente, dado que em todos os períodos de programação comunitária, a região do Médio Tejo foi sempre uma excelente executora”, evidenciou Manuel Jorge Valamatos, encontrando-se a CIMT, no âmbito do Portugal 2020, “em primeiro lugar no conjunto de todas as comunidades intermunicipais da região Centro, com uma taxa de execução de 98%”, evidenciou o presidente da CIMT e também líder da Câmara de Abrantes, citado em nota de imprensa.
Manuel Valamatos salientou ainda no seu discurso “o Fundo de Transição Justa, que tem alocado 65 milhões de euros a serem aplicados na nossa região (…) e que o mesmo tem de ser sinónimo de uma rápida reconstrução de um território que ainda sofre com os impactos negativos dado o paradigma e a mudança para uma economia mais verde”.
Já a presidente da Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030, Isabel Damasceno, afirmou que o contrato assinado, entre a entidade que preside e a CIM Médio Tejo, era um contrato de confiança. “É um contrato de confiança e um contrato de convicção de que quem está mais próximo faz melhor, do que quem está mais longe”, disse, fazendo referência à CIM Médio Tejo que se irá constituir como organismo intermédio do Programa Regional Centro 2030.
Recorde-se que o Instrumento Territorial Integrado do Médio Tejo vai incidir em investimentos nas seguintes áreas: Digitalização da Administração Pública Local; Sistema de Incentivos Base Territorial e Espaços Coworking; Dinamização de Ecossistemas de Inovação; Eficiência Energética; Autoconsumo e Comunidades de Energia Renovável; Meios Materiais para a Proteção Civil; Ciclo Urbano da Água; Gestão de Resíduos; Conservação da Natureza, Biodiversidade e Património Natural; Mobilidade Urbana Suave; Programas Intermunicipais de Promoção do Sucesso Educativo; Áreas de Acolhimento Empresarial; Infraestruturas Escolares; Museus; Valorização do Património Cultural e Natural, Regeneração Urbana; Equipamentos Desportivos, entre outros.