Nersant quer indemnizar António Campos que se despediu por justa causa
Presidente da direcção da Nersant, António Pedroso Leal, tem 30 dias para apresentar uma proposta de indemnização para se livrar de responder em tribunal pela queixa do ex-director executivo. António Campos pede cerca de 200 mil euros por se ver obrigado a apresentar o seu despedimento por se sentir maltratado por Domingos Chambel e restante direcção.
O julgamento que opõe António Campos à Nersant foi adiado por 30 dias porque António Pedroso Leal, o presidente da direcção da associação empresarial, prometeu apresentar uma proposta de entendimento no prazo de 30 dias. A juiz do processo reuniu com ambas as partes antes de dar início ao julgamento que estava marcado para sexta-feira, 5 de Abril. António Pedroso Leal, que substituiu Domingos Chambel na presidência da direcção da Nersant, quer resolver o diferendo sem julgamento a confiar no que prometeu à juiz do processo.
António Campos era director executivo da Nersant e saiu a poucos meses do fim do mandato de Domingos Chambel por considerar que estava a ser enxovalhado e boicotado no seu trabalho por Domingos Chambel, que está agora como presidente da assembleia-geral da associação.
Segundo O MIRANTE apurou, António Campos pede uma indemnização de mais de 200 mil euros e tem como testemunhas de defesa, entre outros, antigos membros da direcção de Domingos Chambel que abandonaram a associação antes do final do mandato por incompatibilidades com Domingos Chambel. O agora presidente da assembleia-geral só fez um mandato e durante quase três anos deixou um rasto de prejuízos, de más decisões e de polémicas e críticas aos antigos dirigentes, que António Pedroso Leal está agora em dificuldades para resolver.
Apesar de ter deixado o comando da direcção Domingos Chambel fez empréstimos de curto prazo à associação durante o seu mandato que estão na ordem do dia por a escritura dos mesmos envolverem hipotecas de património que podem ser lesivas dos interesses da Nersant.