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Panificadora de Rio Maior ardeu quase sete meses depois de ter mudado de mãos
Fábrica de pão de Rio Maior ficou quase destruída num incêndio que afectou a cobertura e provocou o desabamento de uma parte do edifício. fotoDR

Panificadora de Rio Maior ardeu quase sete meses depois de ter mudado de mãos

O incêndio que afectou uma parte significativa da fábrica do pão de Rio Maior e provocou o desabamento de uma parte do edifício aconteceu quando a empresa estava há quase sete meses com uma nova administração depois de ter sido vendida a uma empresa de Lisboa. A fábrica está a retomar a actividade e no sinistro nenhum trabalhador sofreu ferimentos graves.

A fábrica do pão de Rio Maior ficou quase destruída num incêndio que ocorreu quase sete meses depois de ter sido vendida a uma empresa, a Touriga Capital Partners, constituída em 2021 e da qual faz parte um ex-administrador dos CTT que é também agora o presidente do conselho de administração da Sociedade Panificadora Costa & Ferreira S.A. O incêndio deflagrou na quarta-feira, 3 de Abril, e foi combatido por mais de seis dezenas de bombeiros de várias corporações da região. As instalações da empresa no Alto da Serra, que desde 1990 produz o pão de Rio Maior e tem 240 trabalhadores, ocupam uma área de 85 mil metros quadrados. As chamas afectaram a cobertura e provocaram o desabamento de uma parte do edifício e 94 trabalhadores tiveram de ser retirados do local sendo que nenhum sofreu ferimentos graves.
A empresa está actualmente a ser dirigida por Francisco de Macedo Simão, com os vogais da administração Francisco Clarke, também sócio da Touriga, empresa de capital de risco e participações privadas, e Deborah Cristina Barbosa, desde 14 de Setembro do ano passado. Francisco de Macedo Simão era vogal do conselho de administração dos CTT – Correios de Portugal e renunciou ao cargo em Dezembro de 2019, para, segundo disse na altura o operador postal, assumir compromissos pessoais e profissionais que considera ser do interesse não se manter em funções na empresa. A empresa justificava a venda dizendo que tal tinha em vista potenciar o percurso de crescimento e inovação que sempre caracterizou a empresa, salientando ainda que esta era uma “nova etapa repleta de oportunidades, confiança e evolução para todos nós”.
A panificadora retomou parcialmente a laboração esta semana na zona que não tinha sido afectada pelo incêndio e disse que ainda tinha um stock para satisfazer o mercado, atendendo a que um parceiro tinha pão armazenado. A empresa aguarda “o relatório de peritagem” para avaliar os prejuízos e a extensão dos danos provocados pelas chamas, mas, segundo a administração, tem já “autorização da Câmara Municipal de Rio Maior para avançar com instalações provisórias de forma a ajustar o edifício para maximizar a capacidade de produção nas várias partes não afectadas”.
No comunicado, em que garante que irá “reconstruir a principal unidade e sede” da empresa, a Sociedade Panificadora Costa e Ferreira diz ainda estar “a progredir na retoma da actividade, desenvolvendo todos os esforços” para que todos os trabalhadores possam regressar “às suas funções o mais rapidamente possível”.

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