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Pedido de destituição da mesa da assembleia dos Bombeiros Torrejanos foi “brincadeira de mau gosto”
Arnaldo Santos, presidente da mesa da assembleia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos

Pedido de destituição da mesa da assembleia dos Bombeiros Torrejanos foi “brincadeira de mau gosto”

Presidente da assembleia-geral dos Bombeiros Voluntários Torrejanos lamentou atitude dos requerentes que, ao faltarem, impediram a realização da assembleia extraordinária. Os 130 sócios presentes manifestaram o seu repúdio contra o que consideram ser um desrespeito para com a associação humanitária.

O presidente da mesa da assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos (AHBVT), Arnaldo Santos, disse a O MIRANTE que o pedido de marcação de uma sessão extraordinária para a destituição daquele órgão deliberativo não passou de “uma brincadeira de mau gosto” que desagradou aos mais de 130 sócios presentes.
A assembleia extraordinária, marcada para 12 de Abril, não se chegou a realizar por falta de comparência dos sócios que requereram a sua marcação, uma vez que, explicou Arnaldo Santos, os estatutos determinam que pelo menos dois terços dos requerentes têm de estar presentes na sessão. “Não apareceu nem um”, lamentou o presidente da mesa, sublinhando que naquela noite se apresentaram para a reunião 130 sócios quando, por norma, aparecem “40 ou 50”.
Os sócios presentes expressaram o seu desagrado e consideraram a atitude dos faltosos um desrespeito para com a AHBVT, aprovando por unanimidade uma moção de censura pela atitude. “Eu próprio considero um desrespeito, é brincar com coisas sérias”, vincou Arnaldo Santos, acrescentando ao nosso jornal que foi ainda aprovada por unanimidade uma manifestação de apoio à continuidade da mesa da assembleia.
Os sócios, recorde-se, elegeram em Março passado uma nova direcção, presidida por Gonçalo Pereira, depois de a anterior se ter demitido em bloco, alegando “conluio” contra o seu projecto de “reestruturação”, e um “clima de intimidação” que culminou na convocatória de uma assembleia-geral de destituição, requerida por um grupo de sócios. Agendada para 17 de Fevereiro, também esta sessão acabou por ficar sem efeito, neste caso porque a equipa liderada por Nuno Cruz se antecipou e anunciou a demissão em bloco no dia 12 do mesmo mês.

Pedido de destituição da mesa da assembleia dos Bombeiros Torrejanos foi “brincadeira de mau gosto”

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