O antigo areeiro junto ao rio Tejo em São Caetano, na Golegã, tem sido indevidamente utilizado para despejo de resíduos, reconheceu o vice-presidente da câmara municipal, Diogo Rosa, em sessáo da assembleia municipal. O autarca adiantou que embora o espaço não seja propriedade do município têm vindo a ser ali realizadas limpezas pontuais. O eleito da CDU, Carlos Crispim, referiu na mesma sessão que o areeiro em São Caetano está cheio de resíduos, bidões cheios de óleo e óleo derramado.
Diogo Rosa adiantou ainda que a deposição indevida de resíduos também acontece à porta do centro de transferência de resíduos, que tem câmaras de vigilância, tornando-se difícil resolver a situação. “As pessoas quando têm algo para deitar fora e não sabem o que fazer vão lá deixar”, disse o autarca, revelando que a última vez que detectaram movimento foi de uma empresa de electrodomésticos de Torres Novas.
O presidente da Câmara da Golegã, António Camilo, falou também do areeiro ao abandono junto ao rio Tejo, em São Caetano, na última assembleia municipal, considerando que casos como esse remetem para a necessidade de voltar a haver guarda-rios que zelem pelas margens e linhas de água. O assunto foi inclusivamente abordado em reunião da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT).