Detido em Tomar homem que tentou matar a irmã no final de Janeiro
O suspeito tem antecedentes criminais por crimes de resistência e coacção, ofensa à integridade física simples e qualificada e coação sexual por abuso sexual de crianças.
Um homem com 25 anos foi detido em Tomar por estar fortemente indiciado de ter tentado assassinar uma irmã, em 31 de Janeiro, e por condução perigosa, anunciou esta terça-feira, 7 de Maio, a Polícia Judiciária (PJ). Esta autoridade revelou que a detenção ocorreu no âmbito de uma operação policial desenvolvida na cidade de Tomar, estando o detido “fortemente indiciado pelos crimes de homicídio na forma tentada e condução perigosa, ocorridos no dia 31 de Janeiro, naquela cidade e que vitimaram a sua irmã”.
“Ao que a investigação apurou, os factos foram o culminar de uma relação conflituosa entre o detido e a vítima e originaram imediata recolha substancial de prova que indicia fortemente o suspeito na prática daqueles crimes”, sublinhou a PJ. A Polícia Judiciária destacou que o detido tem antecedentes criminais por crimes de resistência e coacção, ofensa à integridade física simples e qualificada e coacção por abuso sexual de crianças. No âmbito de outro inquérito, está indiciado por crimes de dano e detenção de arma proibida, ocorridos também em Janeiro deste ano.
Segundo o jornal digital Tomar na Rede, uma mulher foi atropelada por um carro que galgou o passeio da Alameda Um de Março, nesta cidade, perto das 17h10 de 31 de Janeiro, acabando por embater num pilar das arcadas de um prédio. Testemunhas asseguraram ao jornal que “o condutor estava a perseguir a mulher e subiu o passeio para tentar” atropelar a vítima, “situação que o suspeito nega”. De acordo com o jornal O Templário, a mulher ficou ferida sem gravidade e foi transportada ao hospital de Abrantes.
Fonte oficial do Comando Distrital de Santarém da PSP disse então à Rádio Hertz que a vítima é irmã do automobilista, e que este foi identificado pelas autoridades. A PSP disse ainda que, apesar de ter sido uma ocorrência presenciada por dezenas de pessoas, “não foi possível identificar testemunhas”.