Falta de civismo leva ao encerramento das casas de banho públicas em Minde
Sanitários públicos de apoio ao edifício da Junta de Freguesia de Minde têm estado fechados por longos períodos. A presidente da junta afirma que a gritante falta de civismo levou ao encerramento das casas de banho, que estão abertas apenas nos períodos de maior afluência de peregrinos a Fátima.
As casas de banho públicas que servem de apoio ao edifício da Junta de Freguesia de Minde têm estado, recorrentemente, encerradas. Alguns moradores de Minde têm-se queixado sobre o encerramento dos sanitários públicos que, numa zona central da vila, são úteis à população. A presidente da Junta de Freguesia de Minde, Joaquina Ramalho, falou com O MIRANTE e explica que a decisão de vedar o acesso ao público deve-se à falta de civismo e má utilização do espaço. “Por vezes deparamo-nos com cenários quase irreais. Tem havido uma falta de civismo gritante na utilização dos espaços. Para nós é impossível ter recursos humanos suficientes para garantir uma limpeza diária e constante dos sanitários; então, uma vez que não têm usado correctamente, resolvemos fechar” explica a autarca.
Após um longo período em que as casas de banho estiveram encerradas, na semana de 15 de Abril a autarca deu ordem para que fossem abertas. No entanto, apenas um dos dois sanitários foi disponibilizado ao público, estando o segundo trancado à chave. Joaquina Ramalho admite que, após ter dado autorização para que os sanitários fossem reabertos, não confirmou se estavam ambos a funcionar. A autarca decidiu abrir os sanitários nesta altura devido ao maior número de peregrinos que passam pela freguesia em direcção a Fátima. Agosto e Outubro são outros períodos em que o espaço está aberto ao público, devendo manter-se fechado durante o resto do ano.