Sazonalidade do turismo em Tomar está cada vez mais esbatida
Festival Internacional de Artes de Rua envolveu um investimento de cerca de 60 mil euros por parte do município de Tomar e integrou um conjunto variado de actividades. Executivo de maioria socialista faz balanço muito positivo do desenvolvimento do potencial turístico do concelho.
Artes circenses, teatro, estátuas vivas, danças medievais, fanfarras e animação de rua com artistas de todo o mundo integraram a programação do Festival ‘Art In Rua’, que decorreu no centro histórico de Tomar de 13 a 15 de Setembro. Com entrada livre em todos os concertos e espectáculos de rua, o objectivo da iniciativa, que assinalou a sua terceira edição, foi “conferir animação e um maior usufruto dos espaços públicos a turistas e residentes”, disse à Lusa a vice-presidente do município.
O festival foi gratuito e as ruas e praças de Tomar contaram nesses três dias com performances de artistas provenientes de vários pontos do mundo. Questionada sobre os fluxos de turistas à cidade templária, Filipa Fernandes disse que o ano de 2023 foi “um ano excepcional” pela realização da Festa dos Tabuleiros, evento que decorre de quatro em quatro anos, tendo feito notar uma aposta do município na “oferta regular de actividades culturais” para “esbater” a sazonalidade.
Segundo a vice-presidente da Câmara de Tomar, a divisão entre época alta e época baixa ao nível de turistas tem-se vindo a esbater, tendo declarado ser objectivo “prosseguir com ofertas de qualidade cultural diversificada ao longo do ano”, quer para os residentes quer para atrair visitantes e turistas. O festival começou com o espectáculo do Palhaço Manu, no centro histórico, prosseguindo com animação de rua, danças medievais e teatro de rua, fechando o dia com os ‘Cabaret Burlesque’, na Praça da República. Integrado na programação do Festival ‘Art In Rua’ teve lugar no Convento de Cristo, na sexta-feira, o espectáculo de música e teatro ‘Se a Revolução fosse minha’, numa celebração dos 50 anos do 25 de Abril.