uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Desfile pelo direito à habitação em Santarém
Seis dezenas de pessoas participaram, em Santarém, numa marcha por um dos direitos básicos consagrados na Constituição, o direito à habitação

Desfile pelo direito à habitação em Santarém

O movimento Porta a Porta organizou uma manifestação na tarde de sábado, 28 de Setembro, em Santarém, denominado “Desfile Casa para Viver”. Cerca de seis dezenas de pessoas de vários pontos do distrito aderiram à iniciativa.

O movimento Porta a Porta organizou uma manifestação na tarde de sábado, 28 de Setembro, em Santarém, designado “Desfile Casa para Viver”. A marcha teve início junto à Loja do Cidadão e terminou junto ao W Shopping, envolvendo cerca de seis dezenas de pessoas. Entre os participantes estavam alguns rostos conhecidos da política regional, como a ex-presidente da Câmara de Constância, Júlia Amorim, o ex-vereador da Câmara de Rio Maior, Augusto Figueiredo, a eleita da Assembleia Municipal de Santarém, Rita Correia, ou o ex-eleito da Assembleia Municipal de Santarém, Paulo Chora.
Júlio Costa, do Movimento Porta a Porta, explicou os objectivos da manifestação pelo direito à habitação, referindo que as rendas estão altíssimas um pouco por toda a região, notando-se sobretudo em localidades com melhores acessos e transportes para a capital, como Santarém, Entroncamento ou mesmo Riachos. O activista de Torres Novas frisa que o parque público de habitação português não cumpre com as necessidades do país e que Portugal é dos países europeus que menos aposta nessa vertente. Diz que são questões de opção política e que os sucessivos governos têm preferido favorecer o mercado e os grandes grupos económicos. “Estamos num ponto em que não devíamos estar a discutir direitos básicos consagrados na Constituição, como o direito à habitação, em que todos os governos têm falhado”, afirmou, acrescentando que essa opção tem favorecido a “especulação” e o “descontrolo total” do mercado
Do caderno reivindicativo do movimento constam, entre outros pontos, a redução das taxas de juro nos créditos à habitação; rendas comportáveis com valores regulados; fim dos despejos sem alternativa de habitação digna; mais habitação pública e mais alojamento público estudantil. Manifestações iguais tiveram lugar noutros pontos do país.

Desfile pelo direito à habitação em Santarém

Mais Notícias

    A carregar...