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Ocupação de espaço municipal na Tapada da Torre divide executivo do Sardoal

A vereadora Patrícia Silva (PS) questionou a maioria PSD na Câmara de Sardoal sobre o futuro do espaço municipal na Tapada da Torre, onde anteriormente funcionou um minimercado. A vereadora perguntou se já havia alguma proposta pensada para ocupação do espaço, uma vez que a população falava sobre o interesse de um privado em abrir ali um ginásio. No entanto, Patrícia Silva diz também ter ouvido rumores acerca de uma possível passagem do arquivo municipal para o local, questionando se alguma das hipóteses tinha fundamento.
O presidente da câmara, Miguel Borges (PSD), garantiu que foi a primeira vez que ouviu falar na possibilidade de o arquivo passar para o local, afirmando no entanto, que era uma opção legítima tendo em conta que o município é proprietário do espaço. O autarca garantiu que não existe, de momento, decisão para ocupação do espaço, mas acredita que o município não tenha necessidade de o ocupar com serviços próprios, muito menos com o arquivo.
Para o vereador Pedro Duque (PS), uma vez que o imóvel se encontra perto de uma zona com um conjunto alargado de residentes, o município deveria tirar rendimento através de aluguer a um privado, defendendo que o ideal seria até um espaço de exploração idêntico ao anterior. “Sendo numa zona habitacional e um espaço do município, a principal prioridade, no meu ponto de vista, seria o município conseguir fazer alguma renda com isso, idealmente, alugando a um espaço de comércio local ou mercearia, semelhante ao existente anteriormente”, defendeu o socialista.
Miguel Borges não concordou com as afirmações do vereador, defendendo que o município poderia beneficiar de outras compensações do aluguer do espaço, além dos benefícios monetários. “Quando diz que o prioritário é um rendimento monetário perco toda a vontade de argumentar. Sendo uma renda uma compensação por um aluguer de um espaço, existem outras compensações que, em alguns casos, possam ser mais benéficas e vantajosas para o município em vez de 500 ou 600 euros de renda”, afirmou o presidente.

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