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Deslizamento de terras faz soar o alarme na encosta de Santa Margarida em Santarém
Instabilidade das barreiras de Santarém voltaram a dar sinal na Encosta de Santa Margarida. fotoDR

Deslizamento de terras faz soar o alarme na encosta de Santa Margarida em Santarém

A instabilidade das barreiras de Santarém voltou a dar sinal, desta vez na encosta de Santa Margarida, sobranceira à EN114, zona onde já se registaram fenómenos semelhantes nas últimas décadas.

A encosta de Santa Margarida, em Santarém, voltou a dar sinais de instabilidade com um deslizamento de terras de dimensões preocupantes na mesma zona onde já se registaram fenómenos semelhantes. A situação é bem visível da Estrada Nacional 114 e também do miradouro construído no topo da encosta, na continuidade da Rua de Santa Margarida. A Câmara de Santarém e a empresa municipal Águas de Santarém têm conhecimento da ocorrência, estando ambas a trabalhar no sentido de regularizar o problema, disse a O MIRANTE fonte do gabinete da presidência do município, garantindo não existir corrimento de esgotos associados a este caso. Segundo a mesma fonte, já foi lançado um “procedimento de prestação de serviços urgente” para intervenção no local, acreditando a autarquia que a situação “ficará regularizada nos próximos dias”.
Uma moradora na zona das Portas do Sol disse a O MIRANTE que avisou no dia 8 de Abril a Protecção Civil e o presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico sobre o deslizamento de terras. Sofia Soares, 47 anos, sente receio que a situação piore e que possa causar danos maiores. Na memória de muitos estão ainda os deslizamentos de terras de grandes dimensões registados nas últimas décadas que afectaram o troço da EN114 que liga o planalto citadino à Ribeira de Santarém e à ponte D. Luís, levando ao corte dessa estrada durante anos.
Nos últimos anos, algumas encostas sobranceiras à EN 114 foram alvo de morosas obras de estabilização e consolidação, numa empreitada executada pela Câmara de Santarém em parceria com o Estado central. A primeira fase do Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém foi adjudicada, pela Câmara de Santarém, à empresa Ancorpor – Geotecnia e Fundações Lda. Estava orçada em 5,8 milhões de euros e o financiamento da União Europeia rondou os cinco milhões de euros. A componente nacional foi assegurada em partes iguais pela Câmara de Santarém e Infraestruturas de Portugal.
A obra tinha um prazo inicial previsto de 780 dias e conclusão prevista para Maio de 2019. Só que os contratempos foram-se sucedendo e o prazo inicial da empreitada foi deslizando no tempo como deslizaram as terras encosta abaixo, em Agosto de 2014, que obrigaram a cortar a EN114 entre a cidade e a Ribeira de Santarém e a avançar com a empreitada de estabilização das barreiras.

Deslizamento de terras faz soar o alarme na encosta de Santa Margarida em Santarém

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