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Ambientalista alerta para descargas ilegais que poluem rio Almonda

O ambientalista e porta-voz do movimento Basta, Pedro Triguinho foi, na qualidade de munícipe, à última sessão da Assembleia Municipal de Torres Novas alertar para a existência de descargas de águas residuais no rio Almonda, provenientes de edificado sito na Rua Padre Júlio Duque. “Na Rua Padre Júlio Duque ainda há edificado com duas descargas de águas residuais directas para o rio e na Rua do Lamego continua a ir lá a carrinha da Águas do Ribatejo (AR) sugar o esgoto que ali está”, disse, sublinhando que há presença de maus cheiros junto à ponte.
Pedro Triguinho lamentou ainda que a empresa intermunicipal tenha gastado “meio milhão de euros” numa obra para remodelar o sistema de águas residuais que demorou quatro anos a ficar concluída e que continuem a existir “esgotos a ir para o rio no centro da cidade”.
Em resposta, o presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), disse não ter elementos para esclarecer o munícipe. Contactada por O MIRANTE, a Águas do Ribatejo refere que as ruas em causa “estão dotadas de rede pública de drenagem de águas residuais pelo que, tanto quanto é do conhecimento da AR, não existirão fossas séticas nestes arruamentos ou, caso existam, deverão estar desactivadas. Não temos também registo de descargas directas no rio que sejam da responsabilidade da AR”.
Relativamente à empreitada de remodelação da rede de drenagem de águas residuais do subsistema de saneamento de Torres Novas promovida pela AR em 2020, a empresa intermunicipal afirma que foi concluída em 2022, com um custo na ordem dos 700 mil euros. “Teve como principal objectivo melhorar as condições de drenagem, escoamento e tratamento das águas residuais nalgumas zonas mais antigas da cidade de Torres Novas, permitindo optimizar o funcionamento do sistema, com ganhos do ponto de vista ambiental”, justifica. A Águas do Ribatejo reitera o “compromisso em contribuir para a protecção e melhoria do meio ambiente, encontrando soluções e fazendo investimentos para resolver situações que, em muitos casos, e tal como sucede na presente situação, se arrastavam há várias décadas”.

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