
Queixas ao método de colocação de tronqueiras para a Feira de Maio em Azambuja
Tronqueiras ficam durante vários dias em cima de passeios, em lugares destinados a cargas e descargas, e condicionam o acesso a passadeiras para peões até serem montadas. Queixas chegaram ao presidente do município, que também foi alertado pela oposição.
O método usado pelos trabalhadores municipais para a montagem das tronqueiras no centro da vila de Azambuja a propósito da Feira de Maio está a gerar queixas de munícipes e comerciantes. O presidente do município, Silvino Lúcio (PS), admitiu na última reunião do executivo camarário que já foi interpelado na rua por algumas pessoas que se queixam mas que, no entanto, “aceitam porque o objectivo em causa é superior” aos condicionamentos causados.
O autarca socialista explicou, em resposta ao vereador Rui Corça (PSD), que aquelas estruturas em madeira, usadas para proteger pessoas e bens nas largadas de toiros, são arrumadas por ruas e zonas o que leva a que os trabalhadores as disponham nos locais onde vão ser montadas. O planeamento não convence o vereador social-democrata que afirmou que “não faz sentido que quer comerciantes quer habitantes vejam as suas vidas prejudicadas com tronqueiras à porta dos seus estabelecimentos empilhadas”. Rui Corça disse ter visto algumas destas estruturas a ocupar lugares de estacionamento reservados a cargas e descargas, em passadeiras para peões e em passeios, “dificultando a circulação das pessoas”, e defendeu que se transportem à medida que são montadas.
