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Trabalhadores da Sumol+Compal devem continuar a fazer greve por melhores condições

Nova greve na unidade de Pombal teve adesão quase total, cerca de uma semana após greve na unidade de Almeirim. Trabalhadores deverão continuar a realizar paralisações.

A greve na unidade de Pombal da Sumol+Compal teve uma adesão quase total, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab). “A greve teve uma adesão praticamente de 100%”, afirmou à Lusa a dirigente do Sintab Mariana Rocha, também coordenadora da União dos Sindicatos do Distrito de Leiria. Segundo Mariana Rocha estava apenas, em toda a fábrica, uma linha a trabalhar, que tinha sido posta a trabalhar com um chefe que esteve a exercer funções de um trabalhador de linha e dois trabalhadores. “Portanto, só conseguiram arrancar com uma linha, que implica ter três trabalhadores a trabalhar”, disse a dirigente sindical.
Mariana Rocha adiantou que esta é a terceira paralisação no grupo Sumol+Compal em cerca de um mês, a segunda na unidade de Pombal. Recorde-se que há cerca de uma semana os trabalhadores da unidade de Almeirim da empresa estiveram também em greve, reclamando aumentos salariais, a retoma da contratação colectiva e a redução do horário semanal para 35 horas.
“Os motivos são os mesmos, a valorização das carreiras, o aumento dos salários e a negociação do contrato colectivo”, declarou. A dirigente sindical referiu que o Sintab não teve, até agora, resposta da empresa às reivindicações. “Por enquanto, a empresa ainda não nos respondeu”, declarou, adiantando que aguardam por um contacto. Mariana Rocha adiantou que os trabalhadores vão concentrar-se novamente à porta da empresa e serão eles a decidir o que fazer a seguir. “Mas poderá estar em cima da mesa nova greve, talvez já não em Maio, mas em Junho”, admitiu, lamentando que a empresa, a enfrentar um “problema laboral”, não esteja empenhada em o resolver.

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