
Arruda dos Vinhos quer novo autocarro para servir a comunidade e as associações
Viatura vem substituir outra que está muito antiga e com elevada quilometragem. Presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos diz ter sido equacionada a compra de uma viatura eléctrica mas o preço elevado acabou por impedir essa solução.
A Câmara de Arruda dos Vinhos tem um autocarro ao serviço que está velho, desgastado e com elevada quilometragem e quer avançar para a compra de uma nova viatura que possa servir com mais dignidade e conforto os utentes do concelho, em particular as associações que requerem transporte.
Para concretizar a compra, o município lançou um concurso público em Fevereiro, com um preço base de 258.097 euros, para contratualização da locação financeira necessária para realizar a aquisição. Na última semana, em reunião de câmara, foi deliberada por maioria – com a abstenção dos dois vereadores do PSD – a contratualização do empréstimo à Caixa Económica Montepio Geral, por ter sido a que apresentou a proposta mais vantajosa, por 254.828 euros, para que a câmara possa avançar com a compra de um novo autocarro de passageiros com 53 lugares.
Segundo Carlos Alves (PS), presidente do município, chegou a ser equacionada a compra de um autocarro eléctrico, que fosse mais amigo do ambiente, mas o elevado custo do veículo impossibilitou essa escolha. “Pensámos nisso mas era financeiramente inviável”, lamentou o autarca, que respondia a Sandra Lourenço, do PSD, que o questionou sobre a possibilidade de compra de um autocarro de emissões zero.
Há precisamente cinco anos, o município criou também o TUA C.A.S.A, um serviço público de transportes urbanos entre diversas localidades do concelho, para melhorar a oferta pública nesta área e promover a coesão territorial e a qualidade de vida das populações. O sistema, alinhado com os objectivos do Documento Estratégico Arruda2025, com os objectivos de redução da pegada carbónica e de desincentivo à utilização de transporte individual como medida de combate às alterações climáticas em curso, teve também parecer favorável da Autoridade de Transportes CIM Oeste (Comunidade Intermunicipal).
