
Autarca de Azambuja admite necessidade de reforço da segurança na Feira de Maio
Presidente da Câmara de Azambuja diz que pessoas são descuidadas e que, por isso, a autarquia vai ter de investir mais em segurança. Durante três dias de certame houve 52 ocorrências e três feridos graves.
O presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio (PS), admitiu a necessidade de reforçar a segurança numa próxima edição da Feira de Maio em Azambuja “para que não haja qualquer incidente a lamentar”. O autarca socialista respondia, na última reunião do executivo, à vereadora do Chega que alertou para um vídeo onde é possível ver uma criança a brincar na rua principal da vila onde cavalos guiados por campinos se deslocavam a grande velocidade. “Dou-lhe razão, não havia GNR a tomar conta. As pessoas são descuidadas, não acatam as regras da boa segurança, mas de qualquer forma temos de investir mais”, disse Silvino Lúcio.
A vereadora do Chega, Inês Louro, tal como o vereador do PSD, Rui Corça, alertaram em edições anteriores da Feira de Maio para a necessidade de reforço na segurança. Nesta edição do certame que decorreu de 22 a 26 de Maio, Inês Louro considerou que o número de militares da GNR não foi suficiente, dando como exemplo a prova de campinos onde diz que não ocorreu uma tragédia “porque não calhou”.
Mais de meia centena de ocorrências em cinco dias
A vereadora com o pelouro da Protecção Civil, Ana Coelho (PS), fez saber que nos cinco dias do certame foram registadas 52 ocorrências, das quais 42 foram assistências no local, três feridos graves e sete feridos ligeiros. No total, das pessoas assistidas, uma dezena foi transportada ao hospital. Relativamente à segurança, Ana Coelho disse que não houve “nada de maior a reportar”, sublinhando que houve um “reforço efectivo da GNR” e que para o ano, se o Partido Socialista vencer as eleições à Câmara de Azambuja, a segurança terá novo reforço.
