
Filipe Silva nota que há cada vez mais pessoas a querer casas em madeira
Gerente e proprietário da Filipe A. Silva Construções em Madeira Unipessoal, Lda, com sede em Pataias, trabalhou 17 anos em França, antes de abrir a empresa.
Filipe Silva, refere-se à Filipe A. Silva Construções em Madeira Unipessoal, Lda, que criou, como uma empresa dedicada à qualidade e conforto. O lema que escolheu para a mesma - "Construímos sonhos, entregamos realidades" - define a sua postura no mercado.
Com sede em Pataias, concelho de Leiria, a empresa de construções em madeira faz passadiços, pérgolas e decks; moradias e casas de madeira; bungalows e alojamentos locais e estruturas comerciais, como por exemplo, bares de praia, entre outros. Também trabalha na reabilitação de casas em ruínas, garagens e anexos. Com larga experiência no sector da madeira, tem trabalhos que atestam a sua capacidade técnica, em muitos locais do país e também no estrangeiro, nomeadamente em França e Espanha.
Como exemplos mais recentes são de assinalar o passadiço da Praia da Tocha e o bar À Deriva, na praia da Nazaré. Para além das exigências técnicas foram desafiantes pelo reduzido tempo dado para a execução dos projectos.
Em Espanha, na Corunha, a empresa vai executar o projecto de uma moradia T4 com jardim interior e com 172 m2, para um casal que reside em França, o marido espanhol e a esposa portuguesa. “Fui eu mesmo que criei o desenho, inspirando-me no que os clientes me disseram”, sublinha Filipe Silva.
A Filipe A. Silva Construções em Madeira Unipessoal, Lda. existe há sete anos, mas o seu gerente e proprietário está ligado ao sector há muito mais tempo. “Ganhei experiência em França, ao longo de 17 anos a fazer construções, inicialmente em cimento e a pouco e pouco em madeira. Emigrei com 26 anos e voltei para Portugal com 50 anos.”
Projectos como aquele, nomeadamente em Portugal, podem ser executados em cinco ou seis meses, refere o empresário mas, explica, que as burocracias arrastam o tempo de concretização por mais tempo.
“A empresa conta com seis trabalhadores, a contar comigo, e todos eles estão comigo há mais de cinco anos. Boa remuneração e bom ambiente de trabalho são essenciais. Trabalho ao lado deles e considero-me um patrão honesto. Todos são da zona de Leiria e os que se afastam mais da sede levam carrinhas da empresa para casa. Tenho tido alguma dificuldade em arranjar administrativos de confiança para estarem no escritório e tratar das burocracias”, sublinha.
