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Gestão dos espaços verdes volta a dar que falar em Benavente

Munícipe Gaspar Lourenço interveio na última reunião camarária e colocou “dedo na ferida” ao reclamar do estado dos jardins e espaços verdes de Benavente. Popular defende maior aproveitamento do património cultural e natural da vila.

Em Benavente, a gestão dos espaços verdes por parte do município continua a ser um assunto recorrente, com vários populares indignados com a remoção de árvores ou estado de abandono de alguns jardins. Na última reunião de câmara, a 21 de Julho, o munícipe Gaspar Lourenço expôs várias questões relacionadas ao tema, como a ausência de árvores no Parque 25 de Abril e a remoção de algumas espécies na Avenida Francisco Calheiros Lopes.
O munícipe afirma que desde Março de 2020 que tem vindo a alertar para a ausência de cinco árvores na alameda do Parque 25 de Abril, que considera ser o jardim mais emblemático de Benavente, merecendo outra atenção da autarquia. Gaspar Lourenço, que garantiu ter continuado a reportar a situação durante os anos seguintes, questionou o executivo liderado por Carlos Coutinho pela demora em resolver o problema naquele que devia ser um “cartão de visita” da vila.
O autarca e líder do executivo municipal afirmou que tem feito um trabalho de campo pelos espaços verdes do município para encontrar soluções. Carlos Coutinho garantiu que no espaço de duas semanas os jardins estarão numa “situação aceitável”. O presidente explicou ainda que a plantação das árvores é habitualmente feita na altura do Outono, por uma questão de taxa de sucesso naquilo que é o desenvolvimento das mesmas. Na Avenida Francisco Calheiros Lopes, a remoção de várias árvores no âmbito das obras de requalificação do Jardim do Centro Cultural de Benavente indignou a comunidade benaventense. Neste caso, Gaspar Lourenço reconheceu que as árvores estavam doentes, mas alertou também para que seja feita uma “leitura equilibrada” das espécies, para que casos como estes não tenham de acontecer.
Carlos Coutinho explicou que o município decidiu aproveitar a obra de requalificação para remover as árvores, até porque já tinha recebido relatos que estas corriam o risco de queda e colocavam em perigo quem circulasse pela rua. “Quisemos fazer uma requalificação completa daquele espaço e a remoção fez parte disso”, explicou o líder da autarquia, assegurando que serão plantados liquidâmbares no lugar das árvores removidas. O presidente frisou que “também não tem gosto nenhum” em remover espécies, mas que muitas vezes é necessário.

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