
Cavalo à solta na entrada da Chamusca provoca a morte a Joaquim Maria Mendes
O cavalo embateu contra a moto em que Joaquim Maria Mendes seguia para o trabalho, numa quinta em Ulme. O dono do cavalo que estava num terreno na Chamusca, junto à Nacional 118, é de Riachos.
O cavalo à solta que provocou a morte do elemento do Grupo de Forcados do Aposento da Chamusca é de um amante de cavalos de Riachos e estava num terreno na entrada norte da Chamusca. O cavalo saltou a vedação de arame farpado alegadamente por causa de uma égua com cio que pastava nas redondezas e acabou por ir para a Estrada Nacional 118, embatendo na moto onde seguia Joaquim Maria Mendes, 30 anos, natural de Torres Novas.
O proprietário do terreno, António Sequeira, contou a O MIRANTE que costuma ceder o terreno para proprietários de cavalos para que estes comam a erva e mantenham o terreno limpo, como foi o caso com o dono do equídeo. Segundo o mesmo, o proprietário do animal tem seguro e já assumiu as responsabilidades da situação, não sendo previsível que o cavalo viesse a fugir para a via pública e provocasse o acidente na madrugada de sexta-feira, 5 de Setembro, por volta das 5h50.
Joaquim Maria Mendes, que residia na Golegã e fazia 31 anos neste mês, era forcado há uma década no grupo da Chamusca e agora tinha menos actividade nas arenas, mas participava nas principais actividades do grupo. O cabo dos Forcados do Aposento da Chamusca, João Saraiva, lamenta a perda de um jovem que classifica como boa pessoa. O funeral realizou-se na terça-feira, 9 de Setembro, tendo o corpo sido sepultado no cemitério de Torres Novas.
