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Burocracia do Estado empata classificação do centro histórico de Santarém

Passou mais um mandato autárquico e o processo de classificação do centro histórico de Santarém continua por concluir, agora sob tutela do instituto público Património Cultural, que sucedeu à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC). Na última reunião de câmara antes das eleições autárquicas, o vereador do Centro Histórico, Nuno Domingos (PS), revelou que teve em meados de Setembro uma reunião de trabalho “produtiva” com responsáveis do Património Cultural para reiniciar o processo com vista à sua conclusão.
O processo de classificação da zona histórica de Santarém e Ribeira de Santarém arrasta-se há mais de uma dúzia de anos. O moroso processo implicou a delimitação de uma zona especial de protecção provisória na zona mais antiga da cidade e trouxe dores de cabeça acrescidas para licenciar simples obras de manutenção em edifícios da área abrangida, distribuída pelas freguesias de Marvila, São Salvador, São Nicolau e Santa Iria da Ribeira de Santarém.
Nuno Domingos tem sido um crítico do proteccionismo excessivo e das regras apertadas impostas pela extinta Direcção-Geral do Património Cultural. “Há uma visão de que a cidade está protegida, de que não é possível fazerem-se intervenções atentatórias do património. Como se a cidade só fosse o património, mas a cidade é muito mais do que o património. São as pessoas, que moram em casas que têm as fachadas a cair, que têm que reparar”, declarou o vereador em anterior ocasião.

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