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Atraso das obras no Bairro dos Quintais justificado com mau tempo e trânsito

As obras dos SMAS no Bairro dos Quintais, na Póvoa de Santa Iria, estão atrasadas, o que motivou queixas da população. O mau tempo, os solos saturados e o trânsito estão entre os principais motivos para a prorrogação da empreitada, diz a Câmara de Vila Franca de Xira.

As obras dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) no Bairro dos Quintais, na Póvoa de Santa Iria, estão atrasadas devido a diversos constrangimentos durante a empreitada, justifica a Câmara de Vila Franca de Xira a O MIRANTE. De acordo com a autarquia, as chuvas frequentes registadas há meses afectaram directamente a progressão dos trabalhos na rede de saneamento, dado concentrarem-se na abertura e tapamento de valas. Como consequência directa, os solos ficaram saturados por causa da água, sendo que o excesso de humidade impediu a obtenção dos níveis de compactação exigidos pelos parâmetros técnicos e pelas especificações do projecto.
A câmara explica ainda que no decorrer dos trabalhos verificou-se uma elevada percentagem de rocha aquando da abertura de uma vala, o que atrasou a obra. Outra das justificações prende-se com o elevado tráfego na Av. Eduardo Veiga Araújo, que obriga a restrições de espaço na utilização das máquinas, tornando os trabalhos mais morosos, apesar da presença da PSP no local a regular o trânsito.
Segundo a autarquia, as obras, na sua totalidade, consistem na intervenção em vários arruamentos: Rua do Poço, Rua da Liberdade, Rua 1.º de Maio, Av. Eduardo Veiga Araújo e Rua Amália Rodrigues. A reabilitação da rede de saneamento na Avenida Eduardo Veiga Araújo, a artéria principal e onde passam milhares de carros por dia, teve início na primeira semana de Julho, prevendo-se a sua conclusão para 30 de Novembro de 2025.
Os trabalhos dizem respeito à remodelação da rede de águas residuais domésticas e pluviais com a instalação de tubagem pelo método tradicional de abertura e tapamento de vala, numa extensão total aproximada de 1.520 metros, incluindo execução dos respectivos ramais domiciliários e pavimento betuminoso na área de intervenção, refere a autarquia.

Câmara responsabiliza operadoras
Recorde-se que os moradores denunciaram que além da demora nas obras ficaram privados de Internet, telefone e televisão, e gastam litros de água a limpar o pó das janelas e entrada das suas casas. Referiram ainda estragos num edifício e estão privados de secar a roupa no estendal porque fica suja de pó.
Diz a câmara que durante a abertura de valas ocorreram duas rupturas de cabos “não devidamente identificados”, mas garante que foram avisadas as operadoras e que as mesmas é que não substituíram os cabos. Os danos no exterior de um dos edifícios estão ainda a ser analisados pelos serviços camarários.
Quanto às queixas de falta de sinalização da obra, os SMAS já deram indicação ao empreiteiro para cumprir toda a sinalização tida como necessária no âmbito da empreitada. De referir ainda que já arrancaram a semana passada os trabalhos de colocação da primeira camada de repavimentação da estrada e arruamentos.

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