Chegou ao fim na sexta-feira, 26 de Agosto, a edição deste ano das Noites no Largo do Pelourinho, novamente com uma afluência de público acima do esperado, na casa dos quatro mil espectadores.
Durante nove noites consecutivas duas dezenas de artistas interpretaram temas de música angolana, brasileira e balcânica e também não foi esquecido o fado e o jazz. As Noites no Pelourinho foram organizadas pelo quarto ano consecutivo pelo Cegada Grupo de Teatro, de Alverca, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
“O balanço é positivo, foi mais um ano a crescer e só numa noite os serviços do museu municipal contabilizaram mais de 700 pessoas, o que foi surpreendente. No total passámos dos quatro mil espectadores, que é algo que nos deixa muito satisfeitos”, explica Rui Dionísio, director artístico do Cegada a O MIRANTE. Na edição do ano passado o festival contou com a presença de três mil espectadores.
“É um festival que está completamente embutido na população, há gente que vem muito cedo para guardar lugar e outras pessoas que se deslocam de fora do concelho para assistir. Preparámos uma programação eclética e é esse o nosso dever enquanto agentes culturais, facultar novos géneros e correntes artísticas a todas as pessoas”, refere.
Os pilares fundamentais para o sucesso do festival estão na qualidade e na regularidade. Para o responsável é “quase impensável” viver hoje na cidade sem pensar que nos meses de Julho e Agosto se realizam as noites no pelourinho. “Já tem o seu público e critério de qualidade definido. Desejamos que o evento cresça, ganhe maior dimensão, mais artistas e traga algo de novo com qualidade”, refere.
Para Rui Dionísio a expectativa é a de que o festival se volte a realizar no próximo ano, ainda que isso dependa da concretização de uma parceria com o município de Vila Franca de Xira.