Quando tenho dúvidas relativamente a algumas questões relacionadas com serviços prestados por empresas e quando estas, para além de contactos telefónicos, disponibilizam a possibilidade de as mesmas serem esclarecidas por e-mail, recorro a esta última opção. Uma coisa é receber uma informação por escrito e outra diferente é falar com alguém de um “call center” que apenas nos debita o que está nos manuais e que não tem autonomia para ir mais longe que isso. Normalmente quando faço essas consultas é-me solicitado um contacto telefónico com a indicação que o campo referente ao mesmo é de preenchimento obrigatório. Na maior parte dos casos nunca recebo qualquer resposta. É como estar a escrever “para o boneco”. De vez em quando sou contactado telefonicamente e, pior que isso, o meu telefone fica numa base de dados e acontece ser usado para posteriores contactos que não têm que ver com o assunto mas que apenas se destinam a promover serviços da empresa. Para mim estas empresas não merecem credibilidade e procuro evitar mais contactos com elas por desconfiar que me encaram apenas como mais um “pato” a quem depenar. Infelizmente são cada vez mais as empresas que assim procedem. Também se pode dar o caso de eu ter azar ou de ser mais exigente do que a grande maioria dos meus concidadãos que se contentam com meias respostas, preferindo ficar muito chateados quando descobrem que foram enganados.
Luís Ventura