Colocar dois arrumadores, mesmo que reconhecidos como tal pela autarquia, a tomar conta dos carros não é solução. Dizer que a mesma solução foi adoptada no estacionamento junto ao hospital da cidade e deu resultado, não é sério. O parque de estacionamento situado nas traseiras da estação de caminho-de-ferro na Ribeira de Santarém, foi um excelente investimento e não deve ser abandonado porque os passageiros que ali deixam os seus carros precisam dele mas a solução para a segurança não pode ser a que foi adoptada. Os dois arrumadores não têm horário de trabalho. Aparecem quando lhes apetece e a sua única motivação são as gorjetas que podem receber dos donos dos carros, ou seja, têm um rendimento incerto e a sua vontade de olhar pelos carros ou o seu tempo de permanência no local vão depender do que conseguem receber. Podem abandonar o local se ninguém lhes der nada ou der pouco ou podem abandonar porque receberam muito e decidem ir às compras. No parque particular ao lado da estação as pessoas pagam e o parque é guardado. O parque da Junta de Freguesia ou é pago ou é gratuito. Se é gratuito a Junta tem que assumir por completo os encargos com a vigilância. Se for pago, não pode ter um custo tipo “dá o que quiser ao arrumador”. Assim não!
João Pereira Viana

Sou uma das utilizadoras do parque em questão e presenciei o início dessa dita vigilância que se pautou pelo pedido de moedas por parte desses vigilantes, logo no início das suas funções, quando a meu ver deveriam ser os utilizadores do parque a tomarem a iniciativa de abordarem os vigilantes já que para isso foram informados dois dias antes do dia 20 de Junho, com um panfleto colocado nos pára-brisas dos veículos. Acho que a abordagem do serviço não foi a mais adequada. Espero que tudo se resolva para melhor.
Dulce Pereira