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Rio Maior vai entrar em obras nos próximos meses

Rio Maior vai entrar em obras nos próximos meses

Presidente do município refuta alusões a eleitoralismo e diz que os quatro concursos públicos agora aprovados só puderam ser abertos após estar garantido o financiamento da União Europeia. Em causa está um investimento superior a um milhão de euros em requalificação urbana.

A quatro meses das eleições autárquicas o executivo da Câmara de Rio Maior aprovou por unanimidade a abertura de concursos para quatro obras de requalificação urbana na cidade e a presidente do município, Isaura Morais (PSD), antecipou logo as eventuais críticas da oposição e o burburinho das redes sociais referindo que o tempo escolhido teve a ver com a disponibilidade de verbas do Portugal 2020 - quadro comunitário de apoio que entrou em vigor em 2014 mas que só recentemente começou a libertar verbas para esse tipo de intervenções.
Em causa estão as empreitadas de beneficiação na Escola Básica Marinhas do Sal (com um preço base de 270 mil euros e prazo de execução de 90 dias); a construção de ciclovias e arruamentos na cidade (preço base de 390.483 euros e prazo de execução de 150 dias); a requalificação da Praça do Comércio e zona envolvente (preço base de 372.998 euros e prazo de execução de 150 dias); e a construção de um parque de estacionamento de apoio ao terminal rodoviário da cidade e respectivas acessibilidades, obra estimada em 139.700 euros, com um prazo de execução de 120 dias.
Refira-se que no que toca à empreitada para a requalificação de arruamentos urbanos, a mesma vai contemplar a Rua do Mercado e Rua Mariano Carvalho, Rua João Teodósio Barbosa e Rua José Pedro Inês Canadas. A intervenção visa destinar essas vias exclusivamente à circulação de peões e de bicicletas, limitando o acesso a viaturas pertencentes a moradores, lê-se na memória descritiva.
Quanto ao projecto de requalificação da Praça do Comércio e zona envolvente, está inserido no arranjo exterior da zona urbana da Praça da República, Praça do Comércio, Rua Serpa Pinto e Praça Aires de Sá, de Rio Maior. Tem por objectivo a substituição de mobiliário urbano, redesenho de pavimento, construção de um palco/estrutura como fonte de dinamização e atracção dos cidadãos. Está também prevista a substituição do sistema de iluminação actual para sistema LED e a introdução de rede WIFI, em alguns pontos.
“Os procedimentos vêm no âmbito de candidaturas a fundos comunitáriios e só agora o Governo desbloqueou a situação. Não podíamos avançar com os concursos antes de haver a possibilidade de fazer as candidaturas” a financiamento da União Europeia, declarou a presidente da câmara, acrescentando que o que está a acontecer em Rio Maior está a acontecer nos restantes municípios do país. A autarca respondia a um comentário irónico do vereador Augusto Figueiredo (CDU) que disse que “devia haver eleições todos os anos”.

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