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A velha história do “caos” nas urgências que excita o “povão” e atiça os Facebooks

É chegada a altura das reportagens sensacionalistas do caos nas urgências. Televisões e jornais do incrível à caça de “clicks” para as suas edições online à custa de populismo desinformativo e jornalistas entusiasmados e preguiçosos que irrompem pelas urgências e põem a falar sem filtro pessoas que estão há horas à espera de ser atendidas porque não sofrem de nenhum problema que requeira urgência. Estas reportagens desmioladas são centradas num dia e numa determinada hora, ignorando o resto do ano em que as urgências funcionam com normalidade porque não há picos de gripe e por isso há menos pessoas a ir a correr para a urgência ao primeiro espirro.
As reportagens não se centram no atendimento eficaz e célere que é feito, nos tais dias de “caos”, aos doentes verdadeiramente urgentes, o que constitui um insulto aos profissionais das urgências que trabalham com grande dedicação como pode ser comprovado por milhares e milhares de pessoas que são atendidas diariamente nas urgências mas às quais os jornais e televisões não dão voz porque isso não dá audiências. Se algumas pessoas que esperam horas e horas acabam muitas vezes por se ir embora sem ser atendidas, como algumas confessam, o que se pode dizer da urgência dos seus padecimentos?
José Luís Figueira Mendigo

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