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Prédios inacabados da Encosta do Moinho vendidos em leilão

Prédios inacabados da Encosta do Moinho vendidos em leilão

Construtora vai concluir as obras e acabar com cenário de insalubridade e vandalismo. Moradores e município de Vila Franca de Xira já acordaram um conjunto de intervenções de melhoria naquela urbanização em Vialonga que estava esquecida há vários anos pelo poder local.

Os prédios inacabados na urbanização da Encosta do Moinho em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, que são um foco de insalubridade e vandalismo naquela zona residencial, foram vendidos em leilão a uma empresa construtora do norte do país que agora os vai concluir e colocar à venda.
A informação foi avançada na última semana pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), que diz esperar que a situação venha melhorar as condições de habitabilidade e conforto do bairro. “A empresa está sediada no norte do país e nesse contexto espero que as escrituras se façam. Estão previstas serem feitas este mês ou no próximo e a ideia é acabar os prédios e desta forma a urbanização poder deixar de ter duas faces, uma acabada e com boas condições e outra inacabada que faz com que haja ali alguns problemas”, explica. A GNR já reforçou entretanto o policiamento no local.
“Já tivemos uma reunião com os moradores e percorremos toda a urbanização. Acertámos o local onde vai ser colocada a ilha ecológica, conforme compromisso que assumimos. Foi importante a opinião das pessoas, vamos colocar a ilha no local que lhes parece mais adequado e para nós também, tecnicamente, para a recolha. Os moradores falaram-nos das questões das zonas verdes, é preciso reformular algumas questões e o parque infantil”, informou Alberto Mesquita.
O autarca admite que o parque infantil que estava previsto na planta síntese da urbanização já não poderá ser concretizado, porque se trata de um local ermo e distante das zonas mais habitadas da Encosta do Moinho. “Acho que temos de perceber se não temos de meter o parque noutro local onde haja mais movimento de pessoas para evitar algum vandalismo”, defendeu.

Construtor faliu e urbanização ficou por acabar
A urbanização Encosta do Moinho ficou por concluir devido à falência do construtor – C4 - e pouco ou nada tem sido feito nos últimos anos pelo poder local para melhorar a qualidade de vida na zona. Não há jardins ou espaços verdes, o mato cresce sem controlo, há passeios inacabados, um só contentor do lixo para toda a gente e prédios inacabados que são ocupados por jovens que atiram pedras e vandalizam carros e casas próximas. Até já houve ocupações ilegais de apartamentos que, estando prontos, não estavam vendidos. 
“Uma vergonha” de sítio para viver, queixou-se numa das últimas assembleias municipais Ana Luz, que representa as duas centenas de moradores da urbanização, que estão a finalizar a constituição como comissão para reclamar mais intervenções no local que dignifiquem quem ali vive.

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