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Alarmes tocaram na Caixa da Chamusca mas foram desvalorizados
Autoridades foram avisadas pela empresa de segurança mas terão desvalorizado os alertas

Alarmes tocaram na Caixa da Chamusca mas foram desvalorizados

O alarme exterior da Caixa Agrícola da Chamusca funcionou durante cerca de cinco minutos; a unidade de comando dos sistemas de alarme, no interior do edifício, foi dando informações durante trinta minutos. A GNR chegou a ir ao local mas não viu qualquer sinal de intrusão.

Os alarmes da Caixa Agrícola da Chamusca tocaram na madrugada do dia 17 de Novembro, data em que a instituição foi assaltada e foram roubados valores até agora desconhecidos. A informação, que chegou a O MIRANTE, foi dada pelo administrador da “Segurança 24” que, depois de ler as notícias do nosso jornal, achou por bem esclarecer o trabalho da sua empresa e o que foi feito, que, se tivesse resultado, teria implicações no desfecho do assalto.
Segundo Mário Dias, os alarmes exteriores da Caixa Agrícola da Chamusca dispararam e terão funcionado cerca de cinco minutos até à sua destruição total. O gerente da “Segurança 24” diz que há várias testemunhas presenciais, entre as quais o Comandante dos Bombeiros da Chamusca, Rui Saramago, que ia a entrar em casa a essa hora. A hora indicada por Mário Dias a O MIRANTE foi entre a meia noite e a uma da manhã.
Mário Dias disse ainda que “a unidade de comando dos sistemas de alarmes, instalada na Caixa, foi transmitindo ao longo de cerca de meia hora problemas na comunicação, e que a GNR da Chamusca foi alertada duas vezes pelo funcionário da “Segurança 24”, tendo-se deslocado ao local uma vez, em patrulha, sem ter encontrado qualquer sinal de intrusão nas instalações. No segundo aviso a GNR terá desvalorizado e entendido que já tinha feito o seu trabalho.
“Os gatunos fizeram uma destruição progressiva dos vários sistemas de comunicação que foram encontrando pelo caminho. Cortaram todos os fios, alguns até que não era preciso cortar, para fazerem o seu trabalho, mas até silenciarem todas as comunicações, o sistema da “Segurança 24” foi dando conta desses problemas”, adiantou. Mário Dias disse ainda que “a sabotagem aos sistemas foi feita por quem sabe, e para praticarem os vários actos de sabotagem os assaltantes tinham certamente no grupo especialistas preparados para lidarem com as várias dificuldades”.

Alarmes tocaram na Caixa da Chamusca mas foram desvalorizados

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