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Homem queixa-se de ter sido agredido por agente da PSP de Santarém

Caso começou devido a um estacionamento indevido no centro da cidade e terá terminado com agressões físicas.

Um homem de 65 anos apresentou queixa na esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Santarém por, alegadamente, ter sido agredido por um agente dessa força de segurança. Tudo terá acontecido no dia 26 de Novembro, quando a vítima tinha o carro estacionado em cima de um passeio, no centro da cidade (perto do W Shopping).
Segundo a vítima, o agente da PSP terá pedido os seus documentos de forma “muito brusca”. “Disse-lhe que não havia necessidade de tanta brutalidade a falar e que iria entregar os documentos a um colega que presenciava a situação”, contou a O MIRANTE, referindo que o agente não teria mais que 25 anos. “Tinha idade para ser meu neto”, conta Jorge Santos Silva.
Ainda na rua, o agente terá dado “dois socos” e algemado “com enorme agressividade” a vítima. “Meteu-me dentro do carro e fui levado para a esquadra”, acrescentou. As agressões físicas terão continuado, já dentro da esquadra da PSP de Santarém, ao ponto do homem ter caído de “joelhos no chão, ainda algemado”.
No mesmo dia, o detido foi levado para o Tribunal Judicial da Comarca de Santarém para ser presente ao juíz, o que acabou por não acontecer. “Estive preso no tribunal desde as 14h00 até às 17h00 e não fui ouvido por nenhum juíz”, afirma.
No dia seguinte, 27 de Novembro, a vítima deslocou-se ao Hospital Distrital de Santarém (HDS), para ser observado por um médico, onde mostrou as várias nódoas negras, que ficaram registadas no relatório do hospital a que O MIRANTE teve acesso.
A PSP de Santarém confirmou a
O MIRANTE a existência de uma queixa, por parte do homem, com essas acusações sobre o agente, apresentada no dia 27 de Novembro. A força de segurança refere ainda que o agente em questão “também se deslocou ao hospital para ser observado por um médico”, referiu o subintendente do comando distrital da PSP de Santarém, Jorge Soares.
A PSP aguarda pelo desenrolar do processo criminal, que se encontra em investigação pelo Ministério Público.

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