Agora Falo Eu | 19-09-2023 18:00

Celeste Dinis (Celeste do Montepio)

Celeste Dinis (Celeste do Montepio)
Celeste Dinis (Celeste do Montepio)

Presidente da Associação de Socorros Mútuos Benaventense. 79 anos, Benavente

Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
Ser imortal, porque a vida é linda e amo viver!
Qual a qualidade que mais aprecia numa pessoa?
A simpatia. Acho fundamental sermos simpáticos e empáticos entre nós. Somos todos diferentes, mas acho que há mais coisas que nos unem do que as que nos separam.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia?
Ajudar a minha filha e os meus netos e fazíamos uma viagem juntos, sem limites nem constrangimentos.
Vale a pena ir votar?
Claro que vale. Há quem diga que é um dever cívico, considero um direito. Houve muita gente que lutou por este direito e devemos respeitar isso exercendo o nosso direito.
Que estação do ano prefere?
Outono e Inverno, desde que seja fresco, por mim já está bom.
Qual o objecto que nunca fica em casa?
Os óculos, se não caio logo ao sair da porta.
Gosta de cozinhar?
Adoro! Gosto muito de fazer…e de comer sopa da pedra.
Tem ou já pensou comprar um seguro de saúde?
Nunca tive, nem quero. Enquanto tiver a Associação de Socorros Mútuos Benaventense não quero fazer nenhum contrato de seguro. Aqui tenho o que preciso. Eu e todos aqueles que são ou queiram ser associados.
A guerra na Ucrânia causa-lhe alguma preocupação ou vive o seu dia-a-dia sem se preocupar muito com isso?
Causa-me alguma ansiedade, confesso. As notícias não me deixam esquecer o que se passa com aquelas pessoas, aquelas crianças. É impossível não me colocar na sua pele.
Qual o problema que já devia ter sido resolvido há muito tempo na zona onde mora?
Há sempre problemas para resolver mas, para mim, por exemplo, seria bom que os passeios fossem menos irregulares pois já tenho alguma dificuldade a andar e tenho medo de cair.
O que pensa da possibilidade de a semana de trabalho ser de quatro dias?
Acho fantástico, só queria que fosse para ontem. Sou da opinião que quantidade não é igual a qualidade. Optimizar o trabalho em quatro dias faria com que as pessoas fossem mais produtivas. Claro que nem todos são iguais, mas esta é a minha opinião.
Conseguia viver sem telemóvel?
Conseguia, sim. Vivi até aos 50 anos sem telemóvel por isso posso viver mais 50 sem ele.
Se pudesse encarnar uma personagem por um dia qual escolheria?
Gostava de fazer de palhaço para brincar e fazer rir as pessoas, principalmente aquelas que estão na solidão das suas casas, sem ninguém que as faça sorrir. Para mim um dia sem rir é um dia desperdiçado.
Quais as festas de Verão a que não falta?
Falto a todas porque não me dou nada bem com o calor.
Do que sente mais saudades?
Da minha filha quando era bebé e daqueles de quem gostava, que já partiram.
Qual foi a melhor viagem (ou passeio) que fez até hoje?
Quando fui ao Luxemburgo e à Alemanha pois são países mais frescos do que Portugal. Além disso gostei de ver a arquitectura das cidades.
No Natal o que não pode faltar na sua mesa?
Filhoses de abóbora ou cenoura. É uma tradição na minha mesa de Natal desde que nasci e agora já estou a passar essa tradição para a minha filha, que já faz também os filhoses da Celeste.
Gosta de grandes reuniões familiares?
Gosto muito de estar em família, mas sinto que a vida está muito exigente nos trabalhos e acaba por não acontecer tanto como gostaria.
Quais as personagens históricas que mais despreza?
Não sou de desprezar ninguém, mas enquanto portuguesa lembro-me que a ditadura Salazarista em Portugal me oprimiu bastante deixando pouco espaço para a liberdade de expressão.
Era capaz de viver sem música?
Nem pensar, a vida sem música seria triste. Canto tanto que a minha avó dizia que um dia morreria a cantar.
Ler jornais é saber mais?
Sem dúvida, e desde que assinamos “O MIRANTE” estou mais actualizada.
Fazem falta mais mulheres na política?
Fazem. As mulheres têm uma forma de ver o mundo diferente dos homens. A liderança sempre foi e continua a ser feita maioritariamente por homens, o que faz com que hajam poucas alterações necessárias a todos. Felizmente já temos uma participação mais activa mas ainda há muito para construir.
O que significa a expressão “Gozar a vida”?
Na minha opinião são aqueles momentos em que fazemos o que realmente queremos, desprovidos de qualquer obrigação.

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