Telma Dinis
Administrativa, Associação de Socorros Mútuos Benaventense, 39 anos
Lê alguma da publicidade que lhe colocam na caixa do correio? Tem alguma utilidade?
Leio, sim. E chamem-me estranha, mas até gosto e acho que tem utilidade. Já me aconteceu conhecer prestadores de serviços através deste tipo de comunicação e também dá jeito para conhecer as promoções dos supermercados.
Sabe para onde levam e o que fazem ao lixo que coloca nos contentores?
Tenho ideia que o lixo dos ecopontos segue para um centro de triagem, onde é separado e enviado para locais específicos onde se podem fazer novas peças com o material reciclado. Já o lixo comum, penso que vá para um aterro sanitário.
Para andar de bicicleta nas ruas e estradas devia ser obrigatório algum exame?
Sim! Vejo com cada barbaridade! Uma formação, mesmo que fosse curta, talvez evitasse muitos acidentes.
Tem ou já pensou comprar um seguro de saúde?
Já pensei, mas não comprei. Sou associada na Associação de Socorros Mútuos Benaventense desde os três anos de idade. Ali tenho consultas médicas gratuitas, credenciais para exames e receituário de forma rápida, fácil, simples e barata!
Quem gostava de convidar para lanchar?
Os meus lá de casa. Com a vida corrida que temos aproveito todos os momentos para podermos estar juntos num ambiente descontraído. Então um lanche seria espectacular...
Qual o problema que já devia ter sido resolvido há muito tempo na zona onde mora?
Temos pouca resposta na área infantil, creches e infantários, sei que é difícil arranjar vagas. Felizmente, no meu caso particular, tenho uma rede de apoio familiar mas para quem não tem é muito difícil.
Costuma mudar regularmente de operadora de telecomunicações? Porquê?
Não, tenho a mesma operadora e o mesmo número há anos! Ao nível dos preços está tudo bastante equiparado. Ao nível da qualidade não me posso manifestar sobre as outras pois não uso.
O que pensa da possibilidade de a semana de trabalho ser de quatro dias? E se isso fosse possível, o que fazia nos restantes dias? Passeava ou arranjava outro emprego?
Era espectacular! Ao ter o tempo de trabalho reduzido iria optimizar mais o meu tempo e aproveitaria para passar mais tempo com os meus filhos e a fazer mais coisas que gosto.
Gostou de andar na escola? E com que ideia, em geral, ficou dos seus professores?
Gostei de andar na escola. Na altura tinha dias difíceis, mas hoje já consigo ver de outra forma. No geral os professores faziam um óptimo trabalho e ser professor não é tarefa fácil.
Teve que recorrer recentemente a um serviço público (Renovar carta ou cartão do cidadão, ir a uma consulta médica, etc...) como correu?
Recorri e correu muito bem. Fui renovar o passaporte e foi super rápido. Também acho que tive sorte no dia! As consultas correm sempre bem porque são feitas na associação.
É daquelas pessoas que gosta de estacionar o automóvel à porta de todos os locais onde vai?
Culpada! Porquê? Nem sei o motivo mas penso sempre que terei um lugar à porta…e muitas vezes tenho.
Sabe cozinhar ou prefere apreciar a comida no prato? Qual é a sua especialidade?
Sou excelente apreciadora. Esparguete carbonara.
No Natal, o que não pode faltar na sua mesa?
Filhoses, de cenoura principalmente. Normalmente era a minha mãe que os fazia, mas há três natais que essa iguaria fica comigo.
Era capaz de viver sem música?
Nem pensar, seria uma tristeza. Música é vida.
Existe algum animal que gostasse de ter e não pode?
Gosto muito de gatos, podia ter, mas num apartamento não iria achar muita piada ter pêlos por todo o lado.
Fazem falta mais mulheres na política?
Mulheres e homens, desde que sejam honestos. Esta é uma questão bastante sensível nos nossos dias. Temos vindo a descobrir “os podres” da política que envolvem homens e mulheres por isso penso não se tratar de um problema de género mas sim de integridade.
Alguma vez deu sangue?
Nunca.
Qual foi a sua maior extravagância?
Sair de casa com 18 anos rumo a outro país à procura de um futuro melhor.
Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa?
A sua singularidade, empatia e bondade. As pessoas às vezes conseguem ser muito más mas também conseguem ser muito boas.