Andreia Sofia
Professora de Acordeão, Escolas de Acordeão Andreia Sofia | 28 anos, Cartaxo
Já alguma vez teve de mudar um pneu do carro?
Não, tenho a sorte do meu pai ser mecânico. É só ligar.
A que petisco não resiste?
Não resisto à salada de orelha de porco, à sua textura e à quantidade de vinagre que leva.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Apoio ao ensino artístico é essencial e necessário. Um país sem arte é um país sem futuro.
O que a leva a fazer “zapping” na televisão?
Não vejo televisão.
Conseguia viver sem telemóvel?
Não, o telemóvel é a minha segunda ferramenta de trabalho, a seguir ao acordeão, como é óbvio! É através do telemóvel que ensino acordeão para todo o mundo, que partilho os meus concertos, que publicito os meus produtos, que acedo ao meu site e que mantenho contacto com os que me são próximos.
Do que é que sente mais saudades?
Atrevo-me a dizer que é de descansar ao fim-de-semana. Para um artista, o fim-de-semana significa compromisso e responsabilidade. Geralmente é no fim-de-semana que os nossos familiares e amigos mais próximos estão de folga, isso faz com que haja um desencontro porque estou, habitualmente, a tocar aos fins-de-semana.
Era capaz de viver sem música?
Desde que me lembro que a música faz parte da minha existência. Não me imagino sequer a viver sem o acordeão, quanto mais sem a música.
Alguma vez deu sangue?
Sim já dei sangue.
Qual foi a sua maior extravagância?
Já passei por esta pergunta várias vezes. Não me recordo de algum momento de extravagância a não ser o salto de avião com o meu pai, de 69 anos. Estávamos a pagar em troca de pura adrenalina de saltar de paraquedas de um avião, com a incrível vista de toda a costa do sul de Portugal.
Qual a sua actividade preferida?
Das coisas que mais gosto de fazer na minha rotina é fazer caminhadas pelas ruas do Cartaxo, consigo abstrair-me completamente.
Alguma vez pediu o livro de reclamações?
Sim e infelizmente no Hospital de Santarém.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro? Qual foi? Qual vai ser a próxima?
Sim, este ano já visitei quatro países. No início do ano fui visitar Barcelona e em Março toquei num Festival Internacional de Acordeão numa localidade chamada A Estrada, perto de Santiago de Compostela. Em Abril, visitei o pitoresco Sul de França e o Mónaco. E recentemente concretizei o sonho de visitar a cidade do amor: Veneza, Itália. Dei um saltinho ao Lago di Como, passei por Milão e ainda fui ver como estava a Giulietta, em Verona.
Costuma fazer exercício físico?
Sim, o ginásio começou a fazer parte da minha rotina.
Já visitou algum museu da região? Qual?
Recentemente, inserido na programação da Scala.Music Play, visitei a Casa Museu Passos Canavarro e o seu jardim envolvente, junto às Portas do Sol em Santarém, num momento em que os alunos de piano e acordeão se apresentaram numa audição.
À mesa, branco ou tinto?
Branco e sempre com peixe.
Era capaz de se tornar vegetariana?
Sim, por uma questão de saúde, pelas inúmeras alternativas e pela variedade de pratos que se constroem à base de vegetais.
Costuma gastar dinheiro com o futebol? Vai ao estádio ver os jogos? Qual é o seu clube? Sofre a ver futebol?
Sofro a ver a selecção, sou patriota. Tive as quotas do Sporting pagas até aos 18 anos por um amigo da família, só assim se vê que fui comprada para ser do Sporting. Até hoje, que me lembre, dos mais de vinte jogos que vi ao vivo e a cores, não paguei bilhete.
Estamos na era do digital, acha que facilita a vida das pessoas o facto de estarmos “sempre ligados e contactáveis”?
Facilita sim, fragiliza ainda mais. Perdeu-se o respeito pelo horário de descanso do outro, enviamos mensagens a horas impróprias e ainda se implora por resposta rápida.
Se pudesse ter um super poder qual escolheria?
Prolongar os anos de vida dos nossos familiares com muita saúde.
Nas férias prefere praia, campo ou neve? Já planeou as suas férias este ano? Qual o destino escolhido?
Prefiro praia, as próximas certamente são no Algarve. Algarve significa família, temos quase toda a família na região de Silves e Portimão.
Quem lhe contava histórias quando era criança?
A minha querida mãe.