Frederico Guedes
Gerente Comercial, Drogaria/Perfumaria Howell Guedes, 59 anos, Cartaxo
Qual foi a sua maior extravagância?
A maior extravagância foi um auto-investimento muito recente na colocação de implantes dentários.
Qual a promessa que fez a si próprio mais vezes no início de cada ano e que vai continuar a fazer porque ainda não conseguiu cumpri-la?
Depois dos excessos do Natal e da Passagem de Ano prometo sempre ter mais cuidado com a alimentação, principalmente os petiscos e os açucarados.
Qual a sua actividade preferida?
Coleccionismo. Sou filatelista, numismata e tenho outras colecções, tendo sempre em pensamento que quando estiver reformado irei dedicar-lhes mais tempo.
Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro? Qual foi? Qual vai ser a próxima? Porquê?
Muitas. Adoro viajar e já tenho no cardápio idas longínquas tais como ao Brasil, Filipinas, Macau, Hong Kong , Tailândia... A próxima será pelo meu aniversário em mais um circuito por Itália, conhecendo outras cidades ricas em cultura, gastronomia e paisagens.
Costuma fazer exercício físico? Em casa ou no ginásio?
Já dediquei mais tempo ao exercício físico, mas continuo no dia a dia a andar muito a pé, opto pelas escadas em vez do elevador e mantenho a relação altura/peso estável pelo que não sinto necessidade de ginásio.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Seriam muitos, pelo que a resposta era deveras extensa. Urgente seria a remodelação do nosso sistema judicial e um maior apoio aos idosos, seja nas reformas como nos preços exorbitantes dos lares onde o apoio estatal para quem os gere é zero.
O que deveria mudar na Justiça?
Acho que a justiça em Portugal está inadaptada aos tempos de hoje, com demasiada burocracia e consequente lentidão na resolução da maioria dos casos. E deveria haver um maior agravamento de penas para infracções e delitos graves. Como curiosidade, o meu trisavô materno era o jurista António Luís de Seabra, Visconde de Mogofores, que foi ministro da Justiça e autor do primeiro Código Civil Português.
O que o leva a mudar constantemente de canais quando vê televisão?
Sou obrigado a fazê-lo, pois dos nossos canais públicos o único que ainda é consumível é o canal 2. Não há paciência para tanta telenovela.
Conseguia viver sem telemóvel?
Perfeitamente, apesar das dificuldades que iria sentir no dia a dia a nível social e no trabalho.
Do que é que sente mais saudades?
Do meu querido pai. Nem há palavras no dicionário para exprimir as Saudades que gerou a sua inesperada partida.
Era capaz de viver sem música?
Não. Mesmo gostando do silêncio da Natureza há sempre música e sons no nosso dia a dia.
Alguma vez deu sangue?
Sim mas há muitos anos que não vou doar.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página?
Compro mais pelo conteúdo. Sei que há sempre uma planificação por parte do editor na preocupação de escolher as notícias que tenham um feedback maximizado a nível do marketing de vendas.
À mesa, branco ou tinto? E vinho acompanha com que comida?
Ambos e fui bom aprendiz. O meu pai era enólogo. Sou mais apologista dos tintos no Inverno, de preferência para pratos de carne e dos brancos para pratos de peixe. Como estudei no Minho também sou apreciador dos vinhos verdes, principalmente da casta Alvarinho.
Era capaz de se tornar vegetariano?
Sinceramente, não... Acho que o equilíbrio saudável de um organismo passa por uma alimentação muito variada em que não prescindo do peixe e da carne.
Se pudesse ter um super-poder qual escolheria?
O super-poder de adivinhar a chave do Euromilhões... Poderia ajudar a resolver o problema de muito boa gente que não merece passar por dificuldades.
Existe algum animal que gostasse de ter e não pode?
Gostava de ter um tarsier, um primata que observei no seu habitat em Oslob nas Filipinas, mas que nunca seria possível pois é uma espécie ameaçada de extinção.
Tem alguma superstição, ou hábito regular?
Muito sinceramente não gosto do número 13. Quanto a hábitos regulares não passo sem o café da manhã e gosto de acompanhar as notícias do País e do Mundo.