Maria Francisco
Associação de Tiro com Arco Tejo D’Honra | 20 anos, Azinhaga (Golegã)
Era capaz de se tornar vegetariana?
Penso que não. Tenho demasiado gosto por um bom bife de vaca.
Num dia de sol o que não dispensa: chapéu ou óculos de sol?
Sem dúvida os óculos de sol.
Acha que o sistema de justiça funciona em Portugal?
Penso que poderiam ser feitas melhorias. Como o curto prazo de 25 anos de prisão, como pena máxima para um criminoso, de um homicídio, por exemplo. Não é o tempo desejado para voltar para a sociedade. Defendo um maior número de anos de prisão para certos crimes.
É adepta das redes sociais? Tem conta em alguma rede social?
As novas tecnologias vieram revolucionar o século, mas como tudo na vida têm o seu lado bom e o seu lado mau. Penso que aproximam as pessoas que partilham os mesmos gostos como, filmes ou livros. Porém, vieram criar uma ideia utópica da vida humana, muitas vezes comparamo-nos com a vida de alguém que vemos online, e que não corresponde à realidade.
Tem a profissão que gostaria de ter?
Ainda sou estudante, mas gostaria imenso de ingressar pela carreira de docente. Ser professora de História é sem dúvida um sonho. Tento ir ganhando experiência profissional dando explicações na mesma área a crianças do 5º ao 9º ano.
Verão é tempo de festas populares. Quais as festas a que não falta?
As Festas da Azinhaga são aquelas que não faltam na minha agenda de Verão. Estou sempre presente, seja só num concerto, no miradouro ou na festa do Bodo de quatro em quatro anos.
As pessoas dão atenção à saúde?
Penso que tem existido uma menor atenção à saúde por parte das pessoas. Os excessos a nível alimentar e a falta de exercício físico ao longo das suas semanas atarefadas são exemplos disso.
Fazem falta mais mulheres na política?
Sem dúvida que sim.
Quais os principais problemas que gostaria de ver resolvidos?
Olhando para a carreira que gostaria de seguir, penso que a estagnação na carreira dos professores é um problema que permanece sem solução.
O que sente quando vê pessoas a pagar promessas de joelhos em Fátima?
Penso que a liberdade religiosa é essencial para viver numa sociedade harmoniosa. Apesar de não ser uma pessoa especialmente religiosa, acho que é fundamental respeitar a forma de devoção dos demais.
Qual a sua actividade preferida?
O tiro com arco. Pratico a modalidade há quatro anos e ainda não me cansei. O ambiente que envolve o clube, Tejo D´Honra é também um dos motivos pelo qual gosto tanto de me ir divertir.
Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?
Não, a ordem é essencial para que tudo corra bem. Tanto a nível de trânsito como em tudo nas nossas vidas.
Como é um dia bem passado?
É um dia chuvoso e frio, com uma caneca de café e um bom livro.
Qual o objecto que nunca fica em casa?
Os meus fones de ouvidos vêm comigo para todo o lado. Penso que nunca iria conseguir viver sem música.
Devia haver mulheres a arbitrar jogos de futebol da primeira liga?
Claro que sim, tanto mulheres como homens com as devidas formações, têm as mesmas capacidades seja para o que for.
Em quantas localidades viveu até agora, desde que nasceu? Porquê? Foi bom ou mau?
Apenas vivi em duas, sendo que uma foi (e ainda é) a zona de Azinhaga, a outra é Lisboa. Mudei de casa quando vim estudar História para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Prefiro o campo e a calma que ele me traz. Viver na cidade com barulho e confusão constante não é para mim.
Se houver reencarnação, o quê ou quem gostaria de ser na próxima vida?
Gostaria de voltar a ser eu. Tenho orgulho na pessoa que sou e que fui, apesar dos altos e baixos da vida, não trocaria nada.
Se houvesse um referendo para sairmos da União Europeia e do Euro, qual acha que seria o resultado?
Penso que sozinhos não nos iríamos manter como país, o mais provável seria termos de nos anexar a Espanha, por exemplo. Penso que a entrada na União Europeia foi sem dúvida um grande passo para a história do nosso país. E acredito que, sem ele, não teríamos grandes hipóteses.
Quando andava na escola gostava mais de português ou de matemática?
Gostava mais de Português, nunca fui boa a matemática e muito menos gostei dela.