Agora Falo Eu | 05-11-2025 21:00

Rita Lopes Figueiredo

Rita Lopes Figueiredo
- foto DR

Administrativa na Scaldrive, Lda., Santarém

Alguma vez pensou escrever um livro? E se escrevesse um, escrevia sobre que assunto?
Não me vejo a escrever um livro, pois não saberia sobre o que escrever e, provavelmente, também não saberia se o que escrevesse seria bem recebido pela sociedade. Mas quem sabe? Se calhar até seria um best-seller sobre como não escrever um livro.

Gosta de ouvir os foguetes nas festas populares?
Por acaso, é uma das coisas de que gosto quando vou a uma festa popular — não só de ouvir, mas também de ver o espectáculo pirotécnico. É sempre bonito e dá aquele ambiente de festa. Claro que sei que os foguetes podem prejudicar o meio ambiente e afectar os animais, por isso tento desfrutar do momento com essa consciência. Digamos que gosto do “pum”, mas com moderação.

Já fez alguma viagem de férias a um país estrangeiro? E já planeou a próxima?
Já fiz uma viagem de carro até Espanha, mais precisamente a Sevilha. Ainda não tenho nenhuma viagem marcada - falta oportunidade e, confesso, tempo para me sentar ao computador e procurar hotéis e voos baratos. Ainda não andei de avião, e isso é algo que quero muito experimentar. É um pequeno grande sonho que espero realizar em breve. Quando acontecer, vou aplaudir no final do voo, como manda a tradição!

Vai ao estádio ver os jogos de futebol? Qual é o seu clube? Sofre a ver futebol?
Não é algo que faça com muita regularidade, mas gostava de ir mais vezes ao estádio, especialmente ao Estádio José Alvalade. Desde pequena que sou sportinguista e posso dizer que sou uma adepta ferrenha. Sofro um bom bocado com o futebol, especialmente quando vou ver os jogos do meu irmão. Às vezes, no final, ele olha para mim e diz: “Só te ouvi a ti o jogo todo! Fazes-me passar vergonhas!”. Mas, no fundo, sei que gosta do apoio… mesmo que seja em alto e bom som!

Já foi vítima de alguma burla? O que fez?
Por acaso, nunca me aconteceu. Tenho sempre muito cuidado. Procuro perceber bem se algo é verdadeiro antes de comprar, entrar num site ou responder a uma mensagem. Desconfio até das mensagens que começam com “Querida amiga”.

Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?
Sou muito boa a guardar segredos. Posso até dizer que é uma das minhas qualidades. A confiança é algo muito importante para mim. Quando alguém nos confia algo, está a entregar-nos uma parte da sua vulnerabilidade. Isso merece respeito absoluto. Sou tipo um cofre: sem código, não se abre.

O que tem que fazer um homem para ser um verdadeiro homem?
Ser um verdadeiro homem, para mim, é ser alguém inteiro, empático e coerente. Não se mede pela força física, mas pela capacidade de cuidar, escutar e agir com respeito. Ser homem é, acima de tudo, ser humano e respeitar qualquer pessoa, seja mulher ou homem. E, claro, se souber cozinhar, também não perde pontos! Por isso mesmo, arranjei um namorado que é cozinheiro.

O que sente quando vê pessoas a pagar promessas de joelhos em Fátima?
Posso dizer que fico comovida. É algo que exige muito esforço e fé, seja de joelhos ou durante a peregrinação. Digo isto porque já fiz duas vezes a peregrinação a Fátima. Há momentos em que o corpo parece desistir, mas a razão que nos levou até lá é sempre maior do que a dor. A fé dá uma força que nem os pés acreditam.

Tem alguma tatuagem ou já pensou em fazer uma?
Sim, tenho uma tatuagem no pulso, feita recentemente. Tem um grande significado para mim, pois foi feita com duas pessoas muito importantes na minha vida. Gostava de fazer mais algumas, mas só se tiverem um verdadeiro significado. Não sou fã de tatuagens “só porque sim”. As minhas tatuagens contam histórias, não decoram apenas a pele.

O voto devia ser obrigatório?
Na minha opinião, o voto não devia ser obrigatório. Cada pessoa deve ser livre de decidir se quer ou não votar. No entanto, quem não vota ou vota nulo não deveria opinar sobre política, porque teve a oportunidade de fazer parte da mudança e optou por não o fazer. É como reclamar da refeição sem ter escolhido o prato.

Alguma vez deu sangue?
Ainda não dei sangue porque nunca surgiu a oportunidade. No entanto, é algo que quero muito fazer. Acredito que é um gesto simples, mas capaz de salvar vidas. E, quem sabe, um dia o meu sangue possa ser o herói anónimo de alguém.

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